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Agronegócios
Segunda - 17 de Maio de 2004 às 21:17

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Washington - A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) publicou hoje um posicionamento oficial sobre a biotecnologia e os alimentos transgênicos. Segundo a agência, não há indício até agora de que as plantações geneticamente modificadas tragam qualquer efeito nocivo para a saúde ou o meio ambiente. As variedades transgênicas, diz o relatório, têm beneficiado pequenos agricultores e consumidores em alguns países, mas ainda é preciso expandir a biotecnologia para culturas de subsistência, além das atuais commodities de multinacionais, como soja, milho e algodão.

O maior problema com a transgenia, ou tecnologia para produção de transgênicos, segundo a FAO, é que ela, por enquanto beneficia apenas produtos do grande agronegócio internacional. "A FAO acredita que a biotecnologia, incluindo a engenharia genética, pode beneficiar os pobres, mas esses ganhos não estão garantidos", disse o diretor-geral assistente do departamento econômico e social da entidade, Hartwig de Haen. "A comunidade internacional precisa agir decisivamente para garantir que essa tecnologia seja acessível e útil para os pobres."

O relatório, O Estado dos Alimentos e Agricultura 2003-2004, de 200 páginas, foi divulgado hoje em Washington e Roma.




Fonte: Estadão.com

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