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Educação/Vestibular
Segunda - 17 de Maio de 2004 às 19:26

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Um informativo veiculado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) na última sexta-feira (14), foi questionado pelo prefeito de Alta Floresta, Romoaldo Junior. No informativo o sindicato contesta a iniciativa do Executivo de cortar os sete dias letivos que a categoria permaneceu parada em protesto contra o atraso no pagamento da folha de março. A entidade alegou na oportunidade que houve quebra de acordo por parte do prefeito.

Romoaldo contestou as informações contidas no manifesto, onde é taxado de "arbitrário" pelo sindicato. O prefeito rebateu dizendo que arbitrário é receber sem trabalhar e que o desconto só feito em cima dos profissionais que paralisaram durante o período. Apenas quatro escolas mantiveram suas atividades formais. Os demais funcionários: merendeiras e vigias, não tiveram o desconto em folha. “Professor parar porque o salário está atrasado cinco, seis dias. É um absurdo”, contesta.

Para o chefe do Executivo, a negociação ainda é a melhor saída para esse tipo de impasse e o sindicato não teria tido essa postura. Romoaldo voltou a chamar o Sintep de "irresponsável", creditando à instituição os prejuízos que a paralisação podem causar ao calendário letivo 2004.

Sobre a iniciativa do sindicato de entrar na Justiça para reaver os dias descontados, Romoaldo mostrou-se tranqüilo e afirmou vai respeitar o que a Justiça determinar, o pagamento ou não dos dias em greve. Ele mostrou-se contrariado com a paralisação e disse "considerar ilegal a paralisação". “Foi irresponsável, ilegal e imoral. É um absurdo uma barbaridade, respeito demais os professores, sei que não são todos eles, é uma panelinha de meia dúzia ligada ao Sintep, e alguns que vivem revoltados com a vida”, contra-ataca Romoaldo, ameaçando que em caso de novas paralisações vai manter sua postura de descontar os dias não trabalhados.




Fonte: Diário News

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