Empresário acusado de matar namorada é suspeito de ter assassinado delegado no RJ

O empresário Francisco de Angelis Vacari Lima, acusado de ter assassinado a namorada Rosimeire Maria dos Santos, usava nome falso. O nome verdadeiro dele é Paulo Roberto Gomes dos Santos. A polícia descobriu a troca de identidade por meio de uma carta descoberta por um delgado da cidade de Lucas do Rio Verde.

Em depoimento ao delegado João Bosco Ribeiro, o empesário disse que era cabo da Polícia Militar e policial Civil quando foi acusado de ter assassinado um delegado no Rio de Janeiro, e por isso trocou de nome e veio morar em Mato Grosso, no ano de 1989.

Ontem, a polícia encontrou vestígios de sangue no apartamento de um motel em Juscimeira, onde teria acontecido o assassinato.

Internação

Francisco De Angelis está internado no Pronto Socorro de Cuiabá, desde o dia 16, quando se jogou do terceiro andar da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa durante um depoimento. Ele é o principal suspeito da morte de Rosimeire Maria dos Santos, encontrada morta no rio São Lourenço, em Jaciara.

O caso

Paulo Roberto Gomes dos Santos é acusado de ter assassinado a namorada Rosimeire Maria dos Santos e jogado o corpo dela no rio São Lourenço, em Jaciara.

Os policiais da Delegacia de Homicídios de Cuiabá fizeram uma perícia no apartamento em que Rosimeire morava, onde encontraram um boneco de pano e uma faixa que seriam presentes do empresário para a namorada assassinada.

A polícia recebeu a informação de que os pertences de Paulo Roberto foram retirados do local dias antes, por pessoas ligadas a eles.

Outro crime

A Polícia Civil está investigando ainda outros crimes que podem ter sidos cometidos pelo empresário. Foram encontrados indícios que ligam Paulo Roberto à morte de uma mulher identificada apenas como Suzana.

O corpo dela foi encontrado no final do ano passado, decapitado, na lagoa Paiaguás, em Cuiabá. Uma testemunha disse ao delegado que Francisco seria namorado de Suzana. "Ele (Paulo) teria dito que Suzana teria ido embora para o Maranhão, quando na verdade, pelo reconhecimento, ela já estava morta e havia sido encontrada no lago Paiaguás", disse o delegado João Bosco Ribeiro.