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Cultura
Sexta - 23 de Abril de 2004 às 09:03

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Para comemorar o Dia Nacional do Choro, nesta sexta-feira,, o Sesc Arsenal apresenta às 21 horas o projeto Música no Jardim com o grupo Novos Chorões. Na oportunidade, o grupo lança seu primeiro CD. No repertório Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, entre outros.

Novos Chorões foi criado em 2000 é formado por adolescentes com idade entre 10 e 23 anos e o objetivo é aprofundar o estudo da música brasileira; lundu, polcas, maxixes, gafieira, samba, com ênfase no choro (chorinho). O grupo trabalha com diversos instrumentos como violão de seis e sete cordas, cavaco, bandolim, banjo, flauta transversal, percussão e voz.

Já se apresentaram em diversos eventos em Cuiabá e interior do estado, Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães e Circuito Cultural Banco do Brasil.

O decreto que criou o Dia Nacional do Choro, proposto pelo senador Artur da Távola, foi aprovado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em setembro de 2000. A data escolhida não poderia ser mais apropriada: 23 de abril, aniversário de Pixinguinha.

Em abril de 1897, mês de nascimento de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, o choro já corria solto nos quintais do subúrbio do Rio de Janeiro. Na época, a polca Flor Amorosa, do flautista carioca Joaquim Callado, era executada como choro, praticamente inaugurando o gênero e Chiquinha Gonzaga colhia os primeiros louros pelo trabalho de maestrina de teatro de revista que exercia na Praça Tiradentes. Anacleto de Medeiros recebia elogios pelas apresentações iniciais da Banda do Corpo de Bombeiros, criada no ano anterior.

As obras-primas de Pixinguinha têm lugar mais do que garantido, até hoje, em qualquer roda de choro que se preze. E como há rodas de sobra pelo País inteiro, a virtuosidade do músico continua ressoando em pleno vapor. Foi o maestro Radamés Gnattali, líder da inesquecível Camerata Carioca, quem disse certa vez que "choro tem muito por aí, mas bons mesmo são os do Pixinguinha, e não é porque são mais elaborados, é porque ele era um gênio". Era mesmo. Tudo quanto é conjunto de choro, ou solista, inclui peças dele no repertório dos álbuns.




Fonte: 24 Horas News

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