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Politica Brasil
Segunda - 29 de Março de 2004 às 18:00
Por: Justina Fiori

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O PFL está definitivamente incorporado à proposta do PPS”. A frase do senador Jonas Pinheiro (PFL) selou hoje a participação dos pefelistas na campanha do PPS em Rondonópolis na chapa que deve ser encabeçada pelo empresário Gilberto Goellner.

PFL e PPS se reuniram durante toda a manhã de hoje para discutir a formação da coligação em Rondonópolis e o tom dos discursos mostra que a proposta é incorporar novos partidos à coligação. “Há pelo menos dois que estão se aproximando”, disse o prefeito Percival Muniz, sem citar os nomes.

As lideranças do partido dizem que o PPS não impôs nome e que o PFL deve reunir os seus filiados para definir critérios e o nome que vai compor a chapa de Gilberto Goellner.

O vereador Valdir Clemente, apontado como o mais provável para ser o candidato a vice-prefeito, acredita ser possível até mesmo que seu partido abra mão da indicação do vice na chapa de Goellner se isso for preciso para agregar novos partidos. “Não vamos fazer imposições. Queremos somar”, afirmou.

A grande ausência da reunião de hoje de manhã foi a do prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos (PFL). Lideranças de seu partido negaram que a ausência tivesse ligação com um certo descontentamento do prefeito já que em Várzea Grande o PPS insiste em manter a candidatura de Murilo Domingos à prefeitura, o que dificulta uma coligação com os pefelistas, que têm o nome de Campos Neto como certo para a disputa eleitoral. “Ele não veio porque era padrinho num batizado”, despistou o senador Jonas Pinheiro. “Não perguntei o por quê dele não ter vindo”, disse Percival.

Além de Jaime, o encontro não teve a participação do deputado estadual Zeca D´Ávila (PFL), que não aceita a coligação com o PPS. “Ele, sim, não veio por discordar de nossa posição”, disse o vereador Valdir Clemente, apontado como o mais provável a ocupar a vaga de vice-prefeito na chapa encabeçada por Goellner.

O secretário chefe da Casa Civil, Joaquim Sucena (PFL), acredita em um consenso entre PFL e PPS tanto em Várzea Grande quanto em Cuiabá (o pré-candidato a prefeito da Capital, Jorge Pires de Miranda, participou do encontro em Rondonópolis). Segundo ele, não há um acordo de compensação entre o PFL e PPS para a coligação formada em Rondonópolis. “No caso de Várzea Grande e Cuiabá, ambos os partidos já haviam iniciado projetos próprios. Agora, com a reedição da coligação Mato Grosso Mais Forte, vamos começar uma nova caminhada”, disse Sucena. Ele reafirma a boa disposição dos pefelistas em participar da coligação “para garantir a vitória da Mato Grosso Mais Forte em várias cidades”.

Segundo Sucena, o PFL vai continuar levando em frente as candidaturas do partido tanto em Cuiabá como em Várzea Grande, mas sem imposições. “Vamos conversar desarmados para chegarmos ao melhor”. Ele diz que o PFL não deve retirar os nomes de Campos Neto e Jorge Pires, o que não impede o partido de continuar conversando com o PPS e outras agremiações




Fonte: De Rondonopolis/24Horas News

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