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Educação/Vestibular
Sábado - 22 de Março de 2014 às 12:58
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

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Por volta de 2,7 mil funcionários administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entraram em greve ontem(21). A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria, na última terça-feira (18). Os profissionais reivindicam uma política salarial permanente com benefícios iguais para funcionários ativos, aposentados e pensionistas, definição de data-base, regulamentação da negociação coletiva, diretrizes de plano de carreira. 

Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMT (Sintuf-MT), Leia de Souza Oliveira, a categoria também cobra o cumprimento do acordo firmado com o governo federal em 2012, que diz respeito ao reenquadramento de funcionários aposentados, direcionamento de vagas, benefício que permite aos servidores se afastarem das funções para fazer doutorado e a garantia de que as disciplinas isoladas sejam usadas como capacitação. Conforme o Sintuf, os profissionais da UFMT têm o menor piso da categoria, com um valor de R$ 1.134 mil. 

Os servidores também pedem a realização de turnos contínuos com redução da jornada de 30 horas e o fim da privatização dos hospitais universitários através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). 

De acordo com o Sintuf, apenas os setores administrativos da universidade, que compreende os laboratórios e bibliotecas, irão paralisar. O Restaurante Universitário (RU) continuará aberto, por ser terceirizado. A administração vai acompanhar a negociação, mas espera o cumprimento dos serviços essenciais na universidade.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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