MPF diz que procuradora sofre ameaças de morte e que concluirá Ararath em 60 dias Rodrigo Janot, chefe do MPF: ameaças e intimidações à procuradora e prazo de mais 2 meses para para concluir a Ararath 5
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que está em Cuiabá desde esta quinta-feira 10, para uma reunião com os cinco procuradores da República que compõem a força-tarefa que trabalha no caso que ficou conhecido como Operação Ararath, declarou, em entrevista coletiva, há pouco, que a que a procuradora da República de Mato Grosso, Vanessa Ribeiro, está sofrendo ameaças de morte.
Segundo ele, a procuradora pediu e está sob a proteção constante da polícia federal. “ Estamos avaliando a situação e fazendo um levantamento quanto às ameaças que ela sofreu”, disse Janot.
A procuradora Vanessa é uma das autoridades integrantes do Ministério Público Federal (M) nas investigações da Operação Ararath, que, na quinta fase, fez uma megaoperação em Cuiabá, cumoprindo mandados de prisão, busca e apreensão, no último dia 20 de maio, e que culminou com a prisão do ex-secretário de Fazenda, Éder Moraes, o único que continua preso, além de ter abordado e ouvido o governador do Estado, Silval Barbosa, o prefeito Mauro Mendes, que teve o gabinete e a residência vasculhados, o deputado José Riva, que ficou preso por dias, e empresários acusados de lavagem de dinheiro e crimes financeiros. O Empresário Júnior Mendonça delatou vários integrantes do esquema e o esquema.
Apesar das ameaças, que ele disse não saber de quem, o procurador-geral afirmou que ela está protegida e que o MPF não vai se intimidar na sua missão de apurar o caso. “A manutenção de segurança é importante para que ela faça o trabalho”, afirmou ele.
Segundo informações, ainda na coletiva, nesta sexta-feira 11, Janot se reúne com integrantes da força-tarefa, para traçar uma direção às investigações. A força-tarefa apura, minunciosamente resquícios e indícios para reunir provas contra criminosos do esquema de lavagem de dinheiro e desvios de dinheiro público.
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