Evitar banhos quentes e hidratar bem a pele ajudam a reduzir a coceira Bem Estar desta terça (5) falou ainda de alergias a alimentos e remédios. Dermatologista e alergista diferenciaram dermatite atópica e por contato.
De vez em quando, é comum as pessoas sentirem uma coceirinha na pele aqui, outra ali. O problema começa quando essa sensação se torna frequente e de grandes proporções. Entre os sinais de alerta para as alergias, estão: a formação de placas na pele (urticária), inchaço nos olhos e na boca, aumento do tamanho da língua, rouquidão na voz e fechamento da glote (localizada na garganta, na altura do pomo de Adão). Nos casos mais graves, é preciso tomar um antialérgico e correr para o hospital.
Segundo a alergista Ariana Yang e a dermatologista Márcia Purceli, às vezes o nosso sistem de defesa age além da conta e faz uma reação desproporcional na pele.
Isso pode acontecer pelo contato com objetos como bijuterias de níquel, esmaltes, tinturas de cabelo, roupas de lã ou luvas de látex; alimentos como frutos do mar, amendoim, leite ou corantes; e medicamentos como anti-inflamatórios, analgésicos e remédios contra cólica. Nesse último caso, uma bolsa de água quente pode ser suficiente e traz menos risco de efeitos adversos. Outra dica, se você realmente for usar um medicamento, é sempre tomá-lo com orientação profissional e ler a bula.
As especialistas também explicaram a síndrome de Stevens-Johnson, uma reação do corpo que leva os pacientes a sofrer um processo semelhante a uma queimadura na pele e em mucosas como da boca e do ouvido. Essa doença é rara – afeta 6 pessoas em 1 milhão por ano no mundo – e pode causar perda do olfato e sensibilidade à luz.
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