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Economia
Quarta - 17 de Setembro de 2014 às 01:41

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De janeiro a julho foram consumidos 272,6 milhões de litros de etanol hidratado (para abastecer veículos flex). De acordo com o Sindicato da Indústria Sucroalcooleira em Mato Grosso (Sindalcool-MT), até o dia 31 de agosto 66% das 16,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar prevista para a safra 2014/2015 em Mato Grosso haviam sido moídas. Foram produzidos 665 milhões de litros de etanol de cana, sendo 301 milhões de litros de etanol anidro (para misturar na gasolina) e outros 364 milhões de etanol hidratado. Além disso, o estado produziu 20 milhões de etanol hidratado de milho.

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre o dia 31 de agosto e 13 de setembro o preço médio do litro de etanol em Cuiabá saltou de R$ 1,75 para R$ 1,76, enquanto o preço máximo de R$ 1,89 para R$ 1,97. Nas distribuidoras o salto do preço médio foi de R$ 1,48 para R$ 1,49. Já o preço máximo nas distribuidoras passou de R$ 1,53 para R$ 1,58 de uma semana para a outra.

Segundo dados do Cepea/Esalq, entre 7 de julho e o dia 12 de setembro o preço do litro do etanol nas usinas em Mato Grosso variou de R$ 1,39 a R$ 1,40. Tais valores do Cepea/Esalq são à vista, sem frete e com impostos.

“Muitos dizem que está subindo o preço por já estarmos na entressafra, porém a mesma começa somente em novembro. Além disso, estamos produzindo etanol de milho. As usinas não reajustam desde julho os seus preços”, comenta o diretor-executivo do Sindalcool-MT, Jorge dos Santos.

Em nota o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT) declara que no momento não há como avaliar os motivos para os reajustes em até R$ 0,30 ocorridos, em especial em Cuiabá.

"Neste momento, o Sindipetróleo não tem como avaliar pontualmente motivos para reajustes ocorridos por decisão do revendedor. Afinal, o mercado é livre para definir seus preços. Cada revendedor define o preço a apresentar na bomba do posto. E essa decisão pode ou não receber influências do mercado em geral. Conforme mostra a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o mercado reduziu bastante os preços do etanol nos últimos meses e que aumentos ou mais reduções poderiam ocorrer a qualquer momento, assim como todos os anos são esperados reajustes nas usinas e distribuidoras na entressafra e no período de colheita de cana-de-açúcar", diz o diretor-executivo do Sindipetróleo-MT, Nelson Soares Junior.





Fonte: Olhar Direto

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