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Segunda - 29 de Dezembro de 2014 às 14:57

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Pouco vistos pela maioria da população, os detentores de cargos desde o segundo até o quinto escalões geralmente são responsáveis diretos por “tocar a máquina estadual” no rumo definido pelo Plano de Metas, como bem definia o saudoso governador Dante Martins de Oliveira. Diante da liberdade dada ao governador eleito José Pedro Taques (PDT) para a escolha do secretariado, são os cargos de segundo e terceiro escalões que estão sendo disputados “quase a tapa” pelos aliados da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, liderada por PDT com mais 12 partidos.

“É evidente que todos desejam um espaço [no governo]. Todavia, não se trata de uma autêntica ‘briga de foice’, como ocorria no passado [governo Silval Barbosa], por exemplo. Existe, sim, uma disputa saudável, com respeito e ética”, observou o presidente do PP, deputado federal Ezequiel Ângelo Fonseca.

Além das Secretarias de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), e de Ciência e Tecnologia (Secitec), faltam ser preenchidos dezenas de cargos no segundo e terceiros escalões. Dos cerca de 30 secretários adjuntos, por exemplo, apenas um foi indicado: José Roberto Miorim, para a Secretaria de Estado de Fazenda.

É certo também que o movimento comunitário de Mato Grosso vai indicar o secretário adjunto de Assuntos Comunitários da Setas, conforme compromisso de Pedro Taques com a categoria. O nome mais cotado é do presidente da União Coxipoense de Associações de Moradores (Ucamb), José Maurício Pereira, que apoiou Taques e o deputado federal eleito Fábio Garcia (PDT).

Na campanha, compuseram a coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, que elegeu Pedro Taques como governador e Carlos Fávaro (PP) como vice-governador, os 13 partidos registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE): PDT, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSC, PSDC, PRP, PRB e PSL.

No rol da briga por cargos, além de parlamentares, existem as classes trabalhadoras que apoiaram Taques. Em alguns casos, como da Empresa Mato-Grossense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), até mesmo sindicatos desejam indicar diretores.

O Sindicato dos Trabalhadores em Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública (Sinterp), por exemplo, enviou ofício a Pedro Taques com uma listra tríplice para as diretoras de Pesquisa e Fomento (Dipef) e de Assistência Técnica e Extensão Rural (Diater).

“Sem dúvida, o governador está empenhado em honrar o compromisso assumido com a categoria. Por isso, fizemos o encaminhamento formal [por ofício] para que não pairem dúvidas”, pontuou Gilmar Antônio Brunetto, presidente do Sinterp, ao citar em ofício os artigos 9º e 3º do Regimento Interno da Empaer de Mato Grosso.

Durante a apresentação do balanço da equipe de transição sobre o déficit de R$ 1,7 bilhão no governo de Mato Grosso, Pedro Taques reiterou seu compromisso com os servidores da Empaer. Ele mandou, inclusive, o cerimonial abrir a palavra para Gilmar Brunetto, como representante do Fórum Sindical.





Fonte: Olhar Direto

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