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Sábado - 24 de Janeiro de 2015 às 21:41

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Walace Guimarães, prefeito de Várzea Grande, aguarda conclusão de estudo para anunciar reforma administrativa que vai acarretar fusão de pelo menos 3 pastas

O prefeito de Várzea Grande Walace Guimarães (PMDB), que prepara a reforma administrativa que deve resultar na fusão ou extinção de pastas, ainda trabalha com a equipe formada pelo chefe de gabinete, 18 secretários e três chefes de autarquia. Nos primeiros dois anos do mandato, o peemedebista fez sete mudanças no secretariado. O próximo a deixar o staff será o secretário de Educação Jonas da Silva (PT).

No início desta semana, Jonas da Silva colocou o cargo à disposição sob justificativa de que pretende se dedicar ao mestrado na área da educação. Entretanto, nos bastidores, a informação é de que o petista foi “fritado” por Walace em razão da falta de resultados na condução da pasta. Além disso, o PT já solicitou a sua saída por diversas vezes. A exoneração deve ser consumada nos próximos dias e tudo indica que o atual secretário de Assistência Social, Sílvio Fidélis, vai acumular o comando da pasta pelo menos até a consolidação da reforma administrativa.

Walace comanda a cidade há dois anos. A primeira mudança na equipe dele ocorreu em setembro de 2013, com a saída do ex-procurador-geral José do Patrocínio, que que coordenou o jurídico da campanha e defende o prefeito no processo por abuso de poder econômico impetrado pelo DEM. O advogado alegou motivo de ordem pessoal para entregar o cargo. O substituto foi Victor Parente, que permanece à frente da Procuradoria.

No mesmo mês, Evandro Pontes da Silva foi exonerado do cargo de diretor-presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE) por recomendação do Ministério Público, evitando processo de improbidade administrativa. Isso porque, apesar de ocupar cargo público, o ex-dirigente não se desincompatibilizou das duas empresas, Viecili e Silva Ltda Me e Intergraf, que é proprietário, conforme determina a legislação. Para substituí-lo, Walace nomenou o petista Zelandes Santiago dos Santos.

Em novembro de 2013, Mariuso Damião, que hoje é diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, deixou o comando da secretaria de Assistência Social. Como a indicação era do PR, o partido do vice Wiltinho Coelho chancelou o ex-secretário de Educação e de Governo de Cuiabá Silvio Fidélis para preencher a vaga. Oficialmente, a exoneração do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico João Hauer (PR) ocorreu por questões pessoais, mas no Paço Couto Magalhães o comentário é de que a saída ocorreu, em janeiro de 2014, porque o republicano não correspondeu às expectativas de Walace. Neste caso, o PR indicou o ex-vereador Charles Caetano para substituí-lo no cargo que também está incluído na cota partidária.

Robson Silva

Walace Secretariado

Na foto, Walace aparece reunido com a equipe que foi nomeada em 2 de janeiro de 2013 e sofreu sete mudanças durante a gestão que já sofre vários desgastes

A primeira-dama Jaqueline Guimarães (PMDB), que comandou a pasta da Saúde, foi exonerada em 31 de janeiro do ano passado para tentar viabilizar candidatura a deputada federal e foi substituída, no primeiro momento, pelo então adjunto Edson Vieira. Depois, em março, Walace nomeou o médico Daoud Abadallah para o cargo. Diante do desgaste do prefeito, motivado pela gestão problemática, a peemedebista acabou optando por não disputar cargo eletivo.

Ao deixar a Saúde, Edson Vieira se tornou chefe de Gabinete de Walace. Ele permaneceu no posto até ser substituído por Ney Adauto e atualmente está fora da gestão. Com o desmembramento da antiga secretária de Infraestrura (Sinfra), em março do ano passado, o então chefe de gabinete Roldão de Lima Júnior, que também representou Várzea Grande junto a Secopa, passou a comandar os Serviços Públicos e Transporte. O então titular da Sinfra, Gonçalo Aparecido de Barros (PMDB), ex-secretário estadual de Cidades na gestão Silval Barbosa (PMDB), se tornou chefe da secretaria de Viação, Obras e Urbanismo.

Tropa de Choque

Rdnews apurou que os secretários mais influentes, considerados como “tropa de choque” de Walace são Mauro Sabatini (Finanças), Eduardo Ferreira (Comunicação), Ismael Alves (Governo) e Gonçalo Aparecido de Barros (Viação, Obras e Urbanismo). Os quatro são consultados pelo peemedebista antes das decisões mais importantes.

Sabatini foi coordenador financeiro da campanha eleitoral, enquanto Eduardo Ferreira foi marqueteiro e conta com a gratidão de Walace, que atribui ao jornalista e produtor cultural grande parcela da responsabilidade na vitória sobre Lucimar Campos (DEM) e Tião da Zaeli (PSD). Ismael é responsável pela articulação política junto aos vereadores e partidos que apóiam a gestão. Já Gonçalo é ouvido por ser histórico no PMDB e aceitar a ônus de conduzir o setor mais problemático da administração municipal.

Por outro lado, os secretários Charles (Desenvolvimento Econômico), Gilson Piovezan (Assuntos Estratégicos) e José Augusto de Moraes (Planejamento) estão desgastados perante Walace. O peemedebista está descontente com o desempenho dos gestores e busca a melhor ocasião para excluí-los da equipe.





Fonte: RD News

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