Polícia Civil abre inquérito para apurar prejuízos causados por decoradora que 'desapareceu'

Caberá a Delegacia de Defesa do Consumidor de Defesa do Consumidor investigar o crime contra as relações de consumo cometidos pela decoradora Emanuelly Félix, que fechou sua empresa em Cuiabá abandonando contratos de prestação de serviços a pelo menos cinco casais. A informação é do delegado Waldeck Duarte, titular da 2ª Delegacia do Carumbé, onde foi registrado boletim (2015.2015.79854) sobre o caso. A delegada Ana Cristina Feldner, titular da Decon, deve iniciar os procedimentos ainda nessa semana.

Na última sexta-feira, 20, um grupo composto por cinco noivas registrou Boletim de Ocorrências informando quanto ao sumiço da mulher, que havia deixado de atender ligações e responder a qualquer tipo de mensagem dos contratantes.

Em entrevista neste final de semana, a mãe da decoradora argumentou que a filha fugiu de Cuiabá porque não tinha condições de arcar as dívidas acumuladas ao longo de sete anos de funcionamento de sua empresa. Após a divulgação do caso no final da tarde de sexta-feira (20) a página da empresa de Emanuelly em uma rede social foi excluída. Somente no final de semana, uma festa de quinze anos e um casamento estavam agendados para a empresa de Emanuelly.

Acumulando um prejuízo de R$ 15 mil, o gerente comercial V.H.C., de 29 anos, revela estar indignado com a situação. Ele pagou a Emanuely o valor em três vezes e está com o casamento agendado para o dia 24 de abril, na Pousada Penhasco, em Chapada dos Guimarães (a 64 km de Cuiabá). “Nem sei como descrever a situação”, declarou ao Olhar Direto.

Segundo a Polícia Civil, ainda na tarde de sexta-feira, 20, um caminhão com produtos pertencentes a empresária foi apreendido no bairro Três Barras com uma série de produtos de uso da decoradora. Porém, o caminhão havia sido contratado apenas para realizar um frete.