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Terça - 12 de Maio de 2015 às 19:52

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O senador José Medeiros (PPS) avalia que os grandes partidos se uniram para fazer a reforma política, com objetivo de extinguir os chamados “nanicos”. Por isso, defende que a fusão entre PSB e PPS é a única saída para garantir a manutenção das duas siglas. “O país caminha para legislação excludente. Porque alguns se vendem, querem acabar com as coligações. Os partidos pequenos precisam se unir para assegurar a própria existência”, diz em entrevista ao Rd news.


José Medeiros também afirma que PSB e PPS são partidos históricos e não podem “sumir do mapa” com a aplicação dos mesmos critérios utilizados para coibir as chamadas “siglas de aluguel”. O senador ainda lembra que o PPS foi fundado em 1992 a partir da refundação do antigo PCB, que surgiu no cenário político em 1925. “O PSB foi fundado em 1946. São dois partidos históricos. Precisam ser respeitados”.

De acordo com Medeiros, a fusão entre as duas siglas não enfrenta resistência em Mato Grosso. Além disso, acredita que a definição deve ocorrer até junho. O socialista lembra que, em Mato Grosso, não deve ocorrer nenhum problema tendo em vista que as legendas têm sido parceiras. Fizeram parte do mesmo bloco, por exemplo, em 2010 e 2014, quando Mauro Mendes (PSB) e Pedro Taques (PDT), respectivamente, concorreram ao Palácio Paiaguás. Mauro hoje é prefeito de de Cuiabá.

Com a provável fusão, o novo partido administrará as maiores economias do Estado, Cuiabá e Rondonópolis, que atualmente são geridas por Mauro e Percival Muniz (PPS), respectivamente. Em Mato Grosso, a legenda ainda contará com o senador José Medeiros, com os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, além dos estaduais Oscar Bezerra, Max Russi e Eduardo Botelho, todos do PSB.

Na Câmara Federal, inclusive, o número de parlamentares sobe de 34 para 45. A quantidade de senadores salta para sete, além de 92 deputados estaduais, quatro governadores, 588 prefeitos e 5.831 vereadores, bem como os 792 mil filiados em âmbito nacional.

Janela

A provável fusão entre PSB e PPS também abre janela para o governador Taques, que não esconde o descontentamento com o PDT, mudar de partido sem risco de perder o mandato por conta de infidelidade partidária. O chefe do Executivo já reiterou que a possibilidade está sendo avaliada.

Nos bastidores, a informação é de que existem rumores que o senador Blairo Maggi (PR) também avalia a possibilidade de aproveitar janela para aderir à fusão entre PSB e PPS. O parlamentar não esconde o descontentamento com a presença do PR na base da presidente Dilma Rousseff (PT).





Fonte: RDNews

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