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Quinta - 25 de Junho de 2015 às 06:38

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A ex-vice-prefeita de Itaúba, Rosana Massaro Rebussi, cedeu entrevista ao Nortão Notícias, falando da sua prisão e das acusações de invasão de terras e formação de quadrilha. Na época, a prisão foi noticiada em primeira mão pelo site, (leia aqui)


Segundo Rosana, as denúncias feitas pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Zilma Porfiro e por mais três pessoas ligadas ao órgão, são infundadas. Primeiramente negou que tivesse invadido a terra, alegando ter comprado de pessoas antigas. “Comprei posse de pessoas que estavam na terra há muito tempo, desde 2001. Comprei a posse de benfeitoria. Eu nunca fiz corrupção isso não é de minha índole”, se defendeu.


Fundamentou-se dizendo que não teria motivos para invadir terras no local. “Porque eu iria fazer grilagem ou pistolagem se eu tenho dinheiro para comprar? Eu tenho um nome dentro de Itaúba, sou evangélica”, declarou.

Quanto à acusação de formação de quadrilha, a ex-vice-gestora alegou que os rapazes presos, pertenciam ao grupo sem terra e teriam sido contratados para prestar serviços na área dela. “Agente contou com ajuda de pessoas da terra. Eles prestaram serviços. Pra que eu iria à cidade buscar trabalhadores se podia contratar o pessoal do sem terra apenas pra cuidar?”, questionou Rebussi.

As denúncias teriam iniciados após um desentendimento entre a acusada e a acusadora. “Um dia eu estava na minha terra, quando a Zilma encostou com um carro e veio conversar comigo. Após alguns questionamentos ela me pediu dinheiro para realizar o projeto do sindicato. Eu como conhecia alguma coisa no sentido, disse que não precisaria dar dinheiro, pois, tinha a verba do Fetagri [Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso]”, para essas ações, relatou.

Após isso, Zilma teria ameaçado buscar pessoas para apossar da terra da ex-vice-prefeita. “Já tinham me falado pra tomar cuidado com ela [Zilma], porque ela já tinha brigado com todo mundo do assentamento”.

Por morar em Itaúba, Rebussi afirmou que fica dias sem comparecer à terra de União do Sul. E em uma das vezes que esteve visitando, encontrou a casa incendiada e com os imóveis todos destruída pelas chamas. Segundo ela, a primeira suspeita seria de Zilma e das pessoas ligadas a ela e então pediu investigação.

Além disso, disse ter sofrido tentativa de extorsão. “Ela veio me extorquir e denunciei ao Fetagri. E então ela correu na polícia. Talvez seja por isso que ela fez as denúncias”, supôs.

Prisão

Rebussi contou que foi presa no dia 18 de maio deste ano e ficou retida até o início deste mês na Cadeia Pública Feminina de Sinop. Na unidade ela solicitou que ficasse na ala da igreja, pois é evangélica e disse que “fui bem tratada”.

Apesar disso, ela não concorda com a prisão. “Eu acredito piamente que foi feito injustiça, não tinha motivo. Eu nunca vi uma coisa tão aberrante na vida”, declarou.

Da Redação Nortão Notícias





Fonte: Nortão Noticias

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