Repórter News - www.reporternews.com.br
Concursos/Empregos
Quinta - 27 de Outubro de 2016 às 07:43
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

    Imprimir


Saldo de 5.052 novas frentes de trabalho é resultado da movimentação entre contratações e demissões em nove meses
Saldo de 5.052 novas frentes de trabalho é resultado da movimentação entre contratações e demissões em nove meses

Mato Grosso encerrou os nove primeiros meses deste ano com a menor geração de novas vagas de empregos formais da série história para o período, ao acumular saldo positivo de 5.052 postos. Conforme a série histórica do nível de empregabilidade do Estado, segundo acompanhamento do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado ontem, desde 2003, ou seja, há 14 anos, nunca se registrou estoque de geração de empregos com carteira assinada tão baixo no período de janeiro a setembro.

O melhor momento foi em 2012, quando o saldo positivo somou a abertura de 50.755 novas frentes e o pior momento até então havia sido registrado no ano passado, quando a criação de 10.672 novas vagas. O saldo de 5.052 novas frentes de trabalho é o resultado da movimentação entre as contratações (281.562) e as demissões (276.510) registradas pelo Caged no período, no Estado.

Avaliando ainda o comportamento da empregabilidade mato-grossense por setores da atividade econômica, nos últimos nove meses, comércio e construção civil, foram os maiores demissores estadual, ao eliminarem 4.385 e 375 vagas. Na outra ponta, os grandes empregadores do período foram a agropecuária que abriu 7.822 novas frentes com carteira assinada, seguida do setor de serviços, com outras 1.496 novas vagas.

O desempenho do acumulado do ano foi bastante influenciado pela performance do mercado de trabalho observada no mês de setembro. O saldo de novas vagas, que resulta do montante de contratados e demitidos, ficou negativo, com o corte de 526 postos. O ritmo de cortes ficou abaixo do registrado em igual mês do ano passado, quando 1.213 empregos foram eliminados, mas segue como o terceiro pior saldo para o mês da série histórica. No mês passado foram contratados 27 mil trabalhados e demitidos 27.526, o que resultou em um saldo negativo de 526 vagas, tornando setembro um período de cortes e de desemprego no Estado.

Dos quatro maiores segmentos da economia, apenas a agropecuária gerou novas frentes de emprego formal em Mato Grosso no mês de setembro. Indústria, construção civil, serviços e comércios eliminaram postos, contribuindo para que o resultado negativo.

No Centro-Oeste, apenas Mato Grosso do Sul fechou o mês com geração de novas vagas, foram abertas 1.368. Goiás e Distrito Federal eliminaram postos, sendo Goiás o campeão com 4.492 vagas eliminadas e o Distrito Federal com 1.724.

BRASIL – No país, os dados do Caged mostram uma perda de 39.282 postos de trabalho, menor que o registrado em setembro do ano passado, quando foram perdidos 95.602 empregos formais. Com relação ao estoque do mês anterior, houve um recuo de 0,10%, chegando a 39 milhões os vínculos trabalhistas no país. O resultado de setembro originou-se de 1.142.797 admissões e de 1.182.079 desligamentos.

Entre os estados, Pernambuco foi onde mais se gerou emprego, criando 15.721 novas vagas, com destaque na indústria de produtos alimentícios, com 6.774 novos postos. Também em Alagoas, houve criação de 13.395 novos empregos, impulsionado também pelo desempenho positivo da produção de alimentos (+11.035 postos).

As quedas foram mais expressivas no Rio de Janeiro (-23.521 postos), prejudicado pelos serviços de comércio e administração de imóveis e São Paulo (-21.853 postos), em razão do desempenho negativo da construção civil (-9.291 postos).





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/422540/visualizar/