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Saúde
Terça - 11 de Julho de 2017 às 15:55
Por: Marlenne Maria - com Asis Webio

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Sobre o tema, a reportagem da Rádio Pioneira conversou nesta semana com o Médico Infectologista Dr. Marcos Antônio Gonçalves Júnior.

Ele confirmou que a baixa umidade relativa do ar, registrada nos meses de seca, prejudica o sistema imunológico e facilita contaminações. “Principalmente as doenças respiratórias, como alergias, rinites alérgicas, bronquites. Isto também prejudica a imunidade e leva a infecções bacterianas como as sinusites, infecções de ouvido, garganta, gripes e resfriados”, disse.

Segundo o especialista é importante adotar alguns cuidados, que vem desde o ambiente, evitando locais com muita poeira ou mofo. “É importante evitar animais e plantas dentro de casa. Cuidado com excesso de cortinas e tapetes que nesta época também acumulam mais poeira e ácaros. É importante também arejar e deixar o sol bater na casa, manter ar condicionado e ventiladores limpos e ao invés de varrer, passar pano molhado”.

Mesmo com a menor incidência do mosquito Aedes Aegypti que ‘não gosta do frio’, porque é um mosquito de clima quente e úmido, não se pode descuidar, segundo o médico. “Ele não gosta muito do frio, então não se reproduz tanto. Tanto é que na época de frio, há menos transmissão de casos. Mas ele transmite doenças graves e precisamos ter cuidado”, disse o Dr. Marcos, explicando a diferença entre as três doenças transmitidas pelo vetor:

Zika - “Apresenta um quadro leve, com febre de um ou no máximo 2 dias, com vermelhidão, um pouco de dor no corpo e mal-estar, mas não causa complicações ou sequelas”.

Dengue - “Vem com um quadro de febre intensa que dura 6 – 7 dias, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás do olho. Quando a febre começa a melhorar costuma pintar o corpo. Dengue pode matar com suas complicações como choque, sangramento ou pneumonia”.

Chikungunya - “Começa parecida com a dengue, mas com dores no corpo piores. As complicações que levam à morte não são tão grandes, mas existe morte também. O problema maior é a dor que fica nas juntas depois da doença. São dores que podem durar até por anos”.

Dr. Marcos deixou alguns lembretes importantes para passar por este período de pouca ou nenhuma chuva com menos impacto. “Temos sempre que cuidar com os vetores, higienizar bem a casa, tirar o lixo, não deixar água acumulada, usar repelentes e cuidar mais de crianças e idosos. Atividade física sempre ajuda, dormir e se alimentar bem, evitar bebida alcoólica, enfim, buscar melhor qualidade de vida. Temos que estar em equilíbrio para estarmos bem”.





Fonte: Rádio Pioneira

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