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Judiciário e Ministério Público
Quinta - 08 de Outubro de 2020 às 06:53
Por: Folha Max

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O juiz da Segunda Vara Criminal da Comarca de Sorriso, Anderson Candiotto, condenou a estudante universitária Joara Chagas da Silva, a "Joara Pimentel", de 25 anos, a cumprir uma pena de 15 anos de reclusão, em regime fechado, pela prática de sete crimes, sendo seis por estelionato e um furto mediante abuso de confiança.

Famosa nas redes sociais, a jovem possui mais de 30 mil seguidores no Instagram. Ela já até se passou por filha de juíza para aplicar golpes no Estado.

Joara foi presa pela 1ª vez em março desde ano. Ela havia obtido um habeas corpus, mas este foi revogado pelo Tribunal de Justiça.

Conforme consta no sistema de segurança pública do estado de Mato Grosso, há mais de 16 registros contra a suspeita por estelionato. Em um dos golpes, ela se passou por filha de juíza em Sinop para enganar as pessoas.

Outro mandado é em desfavor da uma mulher acusada de furtar uma residência. Ela contou com ajuda de um caminhão de mudança e teria levado os móveis da casa toda com ajuda de outras pessoas.

A DECISÃO

Já quanto a nova condenação, apurou-se que entre os anos de 2017 e 2020, de forma reiterada, Joara continuou enganando as pessoas com quem se relacionava, como namorados, comerciantes, e novos conhecidos, as vezes se passando por outras pessoas, até fictícias, em meios virtuais, ganhando a confiança das vítimas para depois tirar vantagem econômica, induzindo as pessoas em erro. Foi assim que a acusada comprou roupas em lojas e produtos pela internet mediante comprovantes de depósito falsos, furtou um cheque de seu namorado e falsificou a assinatura para pagar os últimos meses de aluguel, causando prejuízo não só ao namorado, como também ao locador.

Em outra ocasião, Joara chegou a ser acusada de entrar em um condomínio fechado da cidade, se passando por compradora de uma casa, só para mandar a localização de onde estava para uma de suas vítimas, como forma de demonstrar que possuía boas condições financeiras, para que a vítima não suspeitasse que se tratava de um golpe.

A justiça informou que ainda cabe recurso, mas a acusada permanecerá presa, e caso mantidas as condenações, as penas serão somadas.

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