Acumulado de focos de incêndio na Amazônia até setembro é o maior desde 2010, mostram dados do Inpe Naquele ano, foram 102.409 pontos de fogo na floresta; neste, foram 76.030. Mês de setembro é, historicamente, o que tem o maior número de focos.
O número de focos de incêndio registrados na Amazônia de janeiro a setembro deste ano é o maior desde 2010, mostram dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Naquele ano, foram 102.409 pontos de fogo na floresta de 1º de janeiro a 30 de setembro; em 2020, no mesmo período, foram 76.030 (veja gráfico).
Acumulado de focos de incêndio na Amazônia (jan-set)
Acumulado do ano é o maior desde 2010
102.409102.40930.97930.97953.17753.17733.81833.81849.39049.39058.73158.73156.79356.79370.89270.89246.96846.96866.74966.74976.03076.030Número de focos2010201120122013201420152016201720182019202020k40k60k80k100k120k2016
● Número de focos: 56.793
Fonte: Inpe
Além disso, de janeiro até quinta-feira (8), a Amazônia teve quase o mesmo número de focos que o registrado em todo o ano de 2019: 81.805 contra 89.176 vistos no ano passado.
Setembro é, historicamente, o mês com mais focos de incêndio na floresta. Neste ano, houve 32.017 focos de incêndio na floresta do dia 1º a 30 de setembro – uma alta de 61% em relação a setembro de 2019. O número ficou um pouco abaixo da média histórica para o mês, que é de 32.812 focos.
O maior número de focos já registrados em setembro ocorreu em 2007, quando houve 73.141 pontos de fogo. O Inpe monitora os dados de queimadas em todos os biomas brasileiros desde 1998.
O mês passado foi, ainda, o pior na história em número de incêndios no Pantanal: foram 6.048 registros. O recorde mensal anterior era de 5.993, de agosto de 2005.
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