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Politica Brasil
Segunda - 04 de Janeiro de 2021 às 13:14

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A gaveta do senador Jayme Campos (DEM-MT), presidente do Conselho de Ética, ganhou mais uma representação contra Flávio Bolsonaro no fim de 2020.

Um dia antes de o ano acabar, o ex-bolsonarista Alexandre Frota protocolou pedido de processo disciplinar contra o filho de Jair Bolsonaro por "improbidade administrativa, peculato e associação criminosa".

No ofício, o deputado cita ainda as notícias de tentativa de interferência do senador nas investigações do Ministério Público sobre suposta rachadinha nos tempos de Assembleia Legislativa do Rio.

Para Frota, Flávio pode responder ainda por tráfico de influência. O deputado pede a cassação do mandato do senador, caso as denúncias sejam confirmadas.

O presidente do Conselho de Ética enviou ofício à Advocacia do Senado.

Na gestão Davi Alcolumbre, não houve avanço em iniciativa parecida.

A primeira representação contra Flávio é do PSOL, PT e Rede. Foi protocolada em 19 de fevereiro do ano passado. Até hoje, Jayme Campos sequer decidiu se ela vai tramitar ou não. Como presidente do Conselho de Ética, ele pode arquivá-la sob argumento de não cumprir requisitos do regimento para ser aberta.

Campos pediu parecer da Advocacia do Senado sobre aditamentos que foram feitos à denúncia. A iniciativa tem efeito protelatório: o senador não precisa do relatório dos advogados da Casa, que ainda não foi apresentado, para se decidir. O texto é apenas consultivo.

Na gaveta de Campos, dormem ainda outras representações contra senadores, entre elas a de Chico Rodrigues (RR), seu correligionário flagrado com dinheiro na cueca.





Fonte: Mídia News

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