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Segunda - 01 de Março de 2021 às 16:13
Por: Cíntia Borges/Mídia News

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Michel Alvim/Secom-MT
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que possivelmente nos próximos dias Mato Grosso poderá atingir sua capacidade máxima de atendimento em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com Covid-19.

Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde divulgados neste domingo (28) a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta está em 87,8%.

O secretário, no entanto, evitou tecer comentários sobre quando o sistema poderia entrar em colapso.

“É difícil fazer uma futurologia. Muito provavelmente nos próximos dias chegaremos a exaurir a capacidade”, disse o secretário em coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (1º).

É difícil fazer uma futurologia. Muito provavelmente nos próximos dias chegaremos a exaurir a capacidade

De acordo com Figueiredo, a população precisa se conscientizar de que as poucas vagas de UTIs destinadas a pacientes com o novo vírus poderão ser ocupadas por outros pacientes que já ocupam um leito de enfermaria.

“O que piora um pouco o cenário. Muito provavelmente as pessoas serão atendidas exclusivamente em leitos de enfermaria. Não vai haver mais a disposição leitos de UTIs para atender a população”, alertou o secretário.

Medidas rigorosas

Para evitar um colapso total no sistema de saúde, o Governo de Mato Grosso vai editar um decreto com medidas mais duras de circulação de pessoas nesta segunda-feira. A publicação valerá a partir desta terça-feira (2) e é impositiva a todos os municípios do Estado.

O secretário pede para que a população obedeça e entenda as medidas de restrição, posto que o Estado tem capacidade limitada de abertura de novos leitos.

“O esforço que ainda temos para poder ampliar alguns leitos se resume a aproximadamente 50, por uma série de condicionantes. Faltam profissionais de Saúde, faltam equipamentos, faltam instalações”.

“Daí a preocupação de restringimos um pouco mais a mobilidade da população de forma a assegurar a capacidade hospitalar a nível da demanda que vem com as pessoas infectadas”, completou.

Entre as medidas, está a proibição de todas as atividades econômicas das 19h às 5h de segunda a sexta. Aos sábados a proibição será após o meio-dia e aos domingos, nenhuma atividade será permitida.

Ficou ainda estabelecido o toque de recolher a partir das 21h até às 5h, com proibição de circulação.





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