Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica MT
Quinta - 17 de Junho de 2021 às 19:46
Por: Por G1 MT

    Imprimir


Os partidos têm até esta quinta-feira (17) para realizar convenções partidárias e definir os candidatos que irão concorrer as eleições suplementares nos municípios de Acorizal, Matupá e Torixoréu, no dia 1º de agosto deste ano. Os prefeitos eleitos para administrar essas cidades, no ano passado, tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. Por isso, serão feitas novas eleições.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), está autorizada a realização de convenção virtual, em caráter excepcional destas eleições.

O candidato escolhido em convenção deve se afastar de eventual cargo público ou cargo que acarrete inelegibilidade no dia útil seguinte à convenção.

A ata da convenção, assim como a lista dos presentes, devem ser registradas no TRE,. Cada partido possui até o dia seguinte ao da realização da convenção para fazer a devida transmissão eletrônica.

Depois das convenções, devem ser feitos os pedidos de registro de candidatura. O prazo é até o dia 22 de junho deste ano.

Os candidatos eleitos prefeitos de Acorizal, Matupá e Torixoréu serão diplomados até o dia 23 de agosto.

Cassados

Em Acorizal, a 59 km de Cuiabá, o prefeito eleito Meraldo Sá foi cassado em dezembro do ano passado. Ele tinha sido condenado em 2018 por improbidade administrativa em uma ação do Ministério Público que o acusou de ter realizado despesas não autorizadas quando era vereador em Acorizal, entre 2001 e 2012.

Torixoréu vai ter nova eleição porque Inês Moraes Mesquita Coelho, candidata reeleita, foi impedida de assumir o cargo porque a justiça não permite mais de dois mandatos seguidos de um mesmo grupo familiar. O marido dela, Odoni Mesquista, era prefeito da cidade entre 2013 e 2016. Depois disso, ela foi eleita em 2016 e, posteriormente, em 2020.

No mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral definiu pela cassação do mandato do prefeito de Matupá, a 696 km de Cuiabá, Fernando Zafonatto (DEM), e do vice dele, Bruno Mena. O vice-prefeito também foi retirado do cargo por pertencer à chapa eleita, mas continua apto a concorrer novas eleições. Zafonatto estaria inelegível para disputar a eleição, devido a uma condenação de improbidade administrativa por direcionamento de licitação.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/443971/visualizar/