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Judiciário e Ministério Público
Sábado - 18 de Setembro de 2021 às 07:28
Por: Vitória Lopes/Gazeta Digital

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A defesa da representante comercial Ana Cláudia Flor, acusada de mandar matar o marido, Toni Flor, alegou que ela tem três filhas pequenas para cuidar, em pedido para revogar a prisão temporária. Ela foi presa no dia 18 de agosto.


De acordo com a defesa, ela se encontra há quase um mês detida no presídio feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá, e saiu apenas no dia 20 de agosto, para audiência de apresentação.


Além da conclusão do inquérito policial, a defesa alega que Ana Claudia é uma mulher trabalhadora e precisa cuidar das filhas.

De forma alguma será prejudicada a ordem pública, pois a Defendente se trata de uma mulher de bem e trabalhadora, mãe de 03 filhas menores, filha única que auxilia na subsistência de sua mãe (arrimo de família), bem como jamais ameaçou e muito menos constrangeu nenhuma testemunha”, afirma.


A requerente também não pretende perturbar ou dificultar a busca da verdade, no desenvolvimento processual. Seu único desejo, por ora, é para que seja revogada imediatamente a prisão preventiva e que ela aguarde o andamento da investigação em liberdade.


“Não deve prosperar a prisão preventiva sob estes argumentos, posto que a Requerente possui emprego e endereço definido, podendo ser localizada a qualquer momento para a prática dos atos processuais, sendo domiciliada no distrito da culpa juntamente com seus familiares, pois é de seu total interesse permanecer no local, para responder ao processo e defender-se da acusação a ele imputada”, cita.


No mais, solicita a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, sob pena de revogação, caso haja descumprimento. A Justiça analisa agora o pedido da defesa.


Prisão da Viúva
De acordo com informações do delegado Marcel de Oliveira, Ana Claudia era a principal suspeita do crime desde o início das investigações. O primeiro preso, Igor Espinosa, que seria pistoleiro do Comando Vermelho, deu detalhes de como executou a vítima, incluindo como fez a negociação com Ana Claudia.


Ele estava sentado no meio-fio da academia, no bairro Santa Marta, quando abordou o empresário dizendo “perdeu”. Em seguida, disparou 5 vezes contra a vítima. Depois fez uma videochamada com Ana Claudia e mais dois intermediadores. O acordo era R$ 60 mil, distribuídos em R$ 20 mil para cada.

Nome da operação
Capciosa "algo ou alguém que procura enganar, induzindo ao erro. Uma pessoa com um comportamento capcioso tem a intenção maliciosa de confundir e enganar alguém, utilizando de astúcia, sedução e esperteza".





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