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Terça - 26 de Outubro de 2021 às 20:37
Por: Emily Magalhães/Folha Max

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O ex-governador Júlio Campos (DEM) admitiu na tarde desta terça-feira (26) que o grupo ‘tradicional’ do Democratas defende a reeleição do senador Wellington Fagundes (PL) em 2022. As declarações vieram após o presidente estadual do MDB, deputado Carlos Bezerra e o senador Carlos Fávaro (PSD) comunicarem ao governador Mauro Mendes (DEM) sobre o apoio a pré-candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado nas eleições do próximo ano.

“Em relação à eleição ao Senado, também temos um grupo grande no Democratas tradicional, de Júlio, Jayme, Dilmar e Botelho que defende a reeleição do senador Wellington Fagundes e tem grupos muito simpáticos também ao deputado Neri Geller. É uma disputa boa, são dois grandes candidatos. Mas, vamos aguardar porque o próprio Mauro Mendes não disse que apoia ninguém ao Senado. Lá na Dinamarca ele vai ter uns dias para dar uma refletida sobre 2022”, disse Júlio em entrevista ao Jornal do Meio-dia.


Ao ser questionado sobre o comando do União Brasil em Mato Grosso, Júlio comentou que, tanto o ex-deputado federal Fábio Garcia quanto o ex-senador Cidinho Santos, que preside o PSL, são cotados para assumir a nova sigla. Ele ainda defendeu a possibilidade de um terceiro nome.

“Ele já é presidente do PSL com uma entrada meio truculenta no partido, com algumas reações internas com o PSL de Bolsonaro. Já o nosso presidente Fábio Garcia também é um nome lembrado, tem que haver uma conversa muito ampla para chegarmos a um consenso. Talvez até um terceiro nome possa vir fazer essa conciliação e para o governador Mauro Mendes seria interessante somar uma nova bancada. Não tivemos nenhuma reunião depois da fusão aqui entre os aliados então vamos aguardar”, pontuou.

Júlio, que já havia admitido a possibilidade de disputar para deputado estadual, voltou a cogitar a possibilidade de deixar o partido. “O Jayme Campos por ser parlamentar tem direito de optar imediatamente, aliás, até para continuar. Eu como não tenho mandato posso optar em não continuar. Acho que a União Brasil tem que ser trabalhada aqui no Estado, uma vez que alguns parlamentares do PSL já disseram que não vão somar conosco no novo partido”, concluiu Campos.





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