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Agronegócios
Sexta - 12 de Novembro de 2021 às 22:35
Por: Por TV Centro América

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Área plantada de milho deve ser de mais de 6,2 milhões de hectares na próxima safra.
Área plantada de milho deve ser de mais de 6,2 milhões de hectares na próxima safra.

Uma previsão do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), aponta que a área plantada de milho deve ser de mais de 6,2 milhões de hectares na próxima safra, sendo 6,5% maior que no ano passado.

De acordo com o analista de mercado Rodrigo Santos, o aumento da produção de etanol a partir do milho no Brasil é um dos fatores que justificam a previsão do Imea. A produção de trigo abaixo da média histórica em nível mundial nos últimos anos também faz com que a produção de milho seja alavancada.

"Em Mato Grosso o milho é uma segunda safra. Temos condições climáticas e de solo para ter uma segunda safra. Pela oportunidade de mercado que existe hoje, a tendência é que as áreas aumentem", explica.

A busca por combustíveis renováveis, como no caso do etanol de milho que é uma energia limpa, tem crescido no país e no mundo, conforme ressalta o analista. Por conta disso, a demanda pelo etanol de milho deve aumentar cada vez mais.

Subproduto do etanol

Com o aumento da produção de etanol de milho, as indústrias geram quantidades ainda maiores de um subproduto: o DDG. Antes a fabricação desse subproduto era um problema. O avanço da tecnologia permitiu que o DDG tenha uma durabilidade maior e chegue nas fazendas de pecuária como alimento para os gados.

"As próprias indústrias de ração têm se adaptado para poder absorver esse subproduto e colocar dentro do seu processo produtivo de ração. Tanto a soja quanto o milho alcançaram um novo patamar de preço. A expectativa é que se mantenham", avalia Rodrigo.

O DDG é produzido durante a fabricação do etanol de milho, ou seja, é um subproduto que serve de alimento para o gado.

Para cada tonelada de milho processada são produzidos na média 300 kg de DDG. Assim como o DDG, que é seco, tem ainda o WDG, que é úmido e mais perecível, pode ficar armazenado por menos tempo.

As usinas moem o milho que, depois de cozido, segue para a fermentação e destilação. Resultando no etanol e material residual. É do resíduo que saem três outros produtos: óleo, solúveis e o WDG. Depois da secagem, surge o DDG.





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