PM e cúmplice são indiciados por morte de personal trainer em MT Raylton Duarte Mourão e Vitor Hugo Oliveira da Silva estão presos pela morte de Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos.
O policial militar Raylton Duarte Mourão e Vitor Hugo Oliveira da Silva, apontado como cúmplice, foram indiciados na última sexta-feira (10), pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pelo assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, ocorrido em Várzea Grande (MT), no dia 11 de setembro.
Raylton Duarte Mourão e Vitor Hugo Oliveira da Silva são indiciados por morte de personal. | Foto: ReproduçãoEles foram indiciados por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Raylton, apontado como principal suspeito do crime, se entregou no dia 21 de setembro no 1º Batalhão da Polícia Militar, onde estava lotado. Na oportunidade, ele confessou o crime. Já Vitor Hugo foi preso na BR-070, quando tentava fugir em direção a Cáceres, no dia 30. Ele confessou à Polícia Civil que conduzia a moto no momento do crime, mas alegou desconhecer que se tratava de uma execução. Em depoimento na DHPP, ele disse que o PM o procurou dizendo que precisava de sua ajuda para capinar, e lhe adiantou a quantia de R$ 180.
O comparsa relatou que percebeu a gravidade da situação já durante a ação, mas seguiu adiante temendo ser morto caso desobedecesse o policial.
O crime
Rozeli Nunes, 33 anos, personal trainer em Várzea Grande. | Foto: PM MT/Redes sociaisRozeli foi assassinada ao sair de casa, no bairro Cohab Canelas, a caminho da academia onde trabalhava. Câmeras de segurança registraram a aproximação da moto e os disparos efetuados por Raylton, que estava na garupa. A vítima morreu ainda no local.
Personal trainer é morta a tiros em Várzea Grande. | Vídeo: Reprodução
As investigações apontam que a motivação pode estar ligada a uma ação judicial movida por Rozeli contra Raylton e sua esposa, em decorrência de um acidente de trânsito. O processo buscava indenização de cerca de R$ 24,6 mil.

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