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Educação/Vestibular
Terça - 03 de Julho de 2012 às 20:40

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O Ministério da Educação (MEC) orienta as instituições com problema na matrícula do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em razão da greve dos servidores a fazer o procedimento via internet. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira que, até o momento, não há necessidade de se prorrogar o prazo de matrículas, que termina na próxima segunda-feira.

Na semana passada, o comando de greve dos técnicos administrativos das universidades e institutos federais, paralisados há quase um mês, orientou os funcionários a suspender as matrículas do Sisu. De acordo com o MEC, entretanto, os problemas foram pontuais e não houve interrupção do processo de inscrição no sistema seletivo.

Oferecer a matrícula via internet para os estudantes aprovados foi a solução encontrada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Os candidatos devem acessar o site da instituição para ter acesso à ferramenta de matrícula online. A iniciativa permitiu dar andamento às matrículas do Sisu na instituição, suspensas na semana passada por servidores em greve.

O MEC não tem um levantamento de quais universidades estão oferecendo aos estudantes a opção de matrícula via internet, mas Mercadante disse que a alternativa permite "superar eventuais dificuldades que possam existir".

O uso da internet para manter o atendimento aos estudantes, apesar da greve, não significa desinteresse em negociar com os grevistas, segundo o ministro. "É evidente que o MEC tem todo o interesse que se encontre uma solução (para a greve) quanto mais breve melhor", disse.

A matrícula do Sisu para os aprovados em primeira chamada começou na última sexta-feira e segue até 9 de julho. Após o fim do prazo, será convocada uma segunda chamada, marcada inicialmente para 13 de julho.

O Sisu unifica a oferta de vagas em universidades públicas, permitindo que sejam disputadas pelos estudantes a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, 642 mil candidatos participaram da disputa de cerca de 30 mil vagas.

Além dos servidores, os professores das instituições federais também estão parados, mas iniciaram o movimento grevista em maio. As duas categorias aguardam reunião com o Ministério do Planejamento para que sejam apresentadas propostas que atendam às reivindicações de cada uma delas.






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