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Meio Ambiente
Sábado - 04 de Janeiro de 2014 às 17:32
Por: Vinícius Tavares

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O governo federal e os nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) assinaram um acordo para combater o desmatamento ilegal na região. O acordo de cooperação firmado entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e as autoridades locais vai permitir a gestão florestal do bioma.


 
O acordo é assinado após divulgação de que o desmatamento na Amazônia voltou a crescer e subiu 28%, segundo números do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe).


 
Pelo termo assinado, a parceria valerá pelos próximos três anos e atuará, entre outras ações, no aperfeiçoamento dos documentos de origem da madeira e no rastreamento dos veículos que fazem o transporte do material em território amazônico. 


 
Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente (MMA) o país já cumpriu 76% da meta voluntária de redução do desflorestamento prevista para 2020. Em 2012, por exemplo, houve a menor taxa de desmatamento da região, equivalente a 4.571 km².


 
O índice representa queda de 84% quando comparado a 2004, data de implantação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Entre junho de 2012 e agosto de 2013, no entanto, os dados mostraram aumento de 28% em relação ao período anterior. As novas medidas têm por objetivo frear esse aumento.


 
O pacto foi firmado no âmbito do Fórum de Secretários da Amazônia, instituído pela ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira para fomentar o diálogo com os governantes que estão mais próximos da realidade da floresta. Desde novembro, o grupo se reúne em encontros periódicos, em Brasília, para discutir a situação de cada local e implantar ações de melhorias para o bioma.


 
“Haverá uma mudança nas relações com os estados, diminuindo a verticalização e estabelecendo a horizontalidade. A questão dos documentos de origem florestal e o debate sobre assentamentos rurais devem estar em primeiro lugar”, afirmou ao lembrar que o acordo vai promover maior integração entre os governos locais e a esfera federal. “A intenção é valorizar o espaço político do Fórum e estabelecer um diálogo permanente para que todos possam trabalhar juntos”, destacou.





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