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Quarta - 23 de Maio de 2012 às 19:35

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O presidente do Diretório Municipal do Democratas (DEM), Celso Manoel de Lima,  confirmou que o partido irá mesmo lutar na Justiça para recuperar ao menos duas das três vagas que perdeu na câmara municipal. Começou a atual legislatura, em 2009, com três vereadores (Miguel Romanhuk, Celso Ferreira e Haroldo Lima), mas em agosto do ano passado perdeu Ferreira e Haroldo, que tiveram mandatos cassados.

Em seus lugares assumiram Fábio Brito, do PSDB, e Antônio Quirino, que era do DEM mas logo após a posse migrou para o PMDB. O último dos vereadores democratas, Romanhuk, teve seu mandato declarado extinto, na semana passada, ao ter sido condenado pela Justiça Federal por fraude em licitações. Quem assumiu a vaga foi Ronaldo Quintão, que era do DEM até setembro de 2011, e deixou o partido para também se filiar ao PMDB.

Agora, o Democratas entende que pode recuperar ao menos duas das três cadeira. Celso espera conseguir na Justiça provar que as vagas são do partido, nem podem ser consideradas da coligação, nem dos candidatos. Celso revela que o DEM só não vai conseguir voltar a ter três vereadores no legislativo tangaraense porque atualmente não possui suplentes suficientes para cobrir as vagas a que teria direito.

Quando o mandato começou o primeiro suplente do DEM era Nilton Cordeiro, que faleceu. O segundo era Antônio Quirino (hoje no PMDB) e o terceiro era Ronaldo Quintão (hoje no PMDB). O quarto era Nelson da Cruz, que também faleceu. O quinto era Geraldo Medeiros (DEM), o sexto Elisângela Soraya, que se desfiliou, e o sétimo suplente era Lucilene da Silva Pinto, a Leninha (DEM). Com todas as mudanças, na avaliação do DEM, as vagas abertas devem ser ocupadas por Geraldo Medeiros e Leninha. A terceira vaga deveria ser ocupada pelo primeiro suplente do PSDB, Fábio Brito, que já está no cargo. Desta forma, na avaliação do Democratas, a composição estaria correta.

"O Democratas tem a obrigação de pedir as vagas. Se vai ter sucesso, se o juiz entenderá que a vaga é do DEM ou do candidato, ou da coligação, aí fica a critério do juiz. Agora, a nossa obrigação, a obrigação do DEM que eu represento é de pedir. E eu estou sendo cobrado pelos correligionários que eu tenho que pedir. E vou ter que pedir para ver o que é que acontece. O que a Justiça decidir eu acato", afirma Celso.






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