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Saúde
Sábado - 21 de Janeiro de 2012 às 08:40
Por: Luna D"Alama

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As últimas férias do designer paranaense Marcelo de Oliveira, de 28 anos, não serviram para descansar ou viajar, mas para mudar de vida. Em setembro, ao ficar em casa vendo TV, o morador de Marialva, a 400 km de Curitiba, decidiu que precisava perder peso.

Quatro meses depois, ele parou de comer frituras, de fazer apenas duas refeições por dia – almoço e jantar – e de ser sedentário. Também deixou de roncar, de sentir cansaço ao menor esforço e de ter exames de colesterol e triglicérides alterados.

“Tudo o que desse para fritar, eu fritava. Chegava a comer meio quilo de batata frita de uma só vez”, lembra Marcelo, que passou de 100 kg para os 83 kg atuais, em 1,72 m de altura. Isso significa que, nesse curto período de tempo, ele saiu da faixa de obesidade para entrar na de sobrepeso.

Marcelo montagem (Foto: Arquivo pessoal)
A camisa é a mesma, mas em 4 meses Marcelo mudou os acessórios: em julho de 2011, era um espeto de churrasco. Em dezembro, virou uma tesoura para cortar as uvas da plantação do pai (Foto: Arquivo pessoal)



Antes de emagrecer, ele consumia pratos grandes, com muita carne (picanha, porco e torresmo), carboidratos e gorduras. Não se servia de nenhuma salada. Hoje, cortou os alimentos muito calóricos e incluiu folhas, legumes, azeite de oliva, iogurte e leite desnatados, e até três frutas por dia.

“Eu nem tomava leite, mas descobri que é importante para os ossos. Atualmente, bebo um copo de manhã e outro antes de dormir”, conta Marcelo. As refeições agora também são de 3h em 3h, para não “descontar” a fome em uma só.

Marcelo 2 (Foto: Arquivo pessoal)
Após mudança alimentar e exercícios, Marcelo está
visivelmente mais magro (Foto: Arquivo pessoal)



Exercício, exercício, exercício

De uma rotina totalmente parada, gasta na frente do computador das 8h às 18h, o jovem passou a caminhar 6 km todos os dias em uma pista da cidade. Animou-se, então, a complementar a atividade e, há duas semanas, entrou na academia.

“Quero terminar de dar um ‘up’ no meu corpo. Pretendo eliminar mais 5 kg de gordura e aumentar a resistência. O bom é que não tenho gordura localizada, está tudo distribuído”, diz o paranaense.

Marcelo tem ido de segunda a sábado à academia, onde faz 10 minutos de caminhada e 10 minutos de corrida na esteira, abdominais, alongamento e o treino de musculação.

“Fico lá das 6h às 7h30 da manhã. Antes, acordava direto para trabalhar”, revela. E o designer já vê diferença no fôlego na hora de correr: “Não completava nem 100 m, faltava ar”.

A atividade física também o ajudou a dormir melhor. “Caio na cama e capoto igual pedra. Antes não tinha sono e ia deitar bem tarde”, compara.

Em boa companhia
A guinada de Marcelo serviu de exemplo para a mulher, que já perdeu 8 kg com reeducação alimentar e exercícios, e para a família, que nas visitas dele agora prepara pratos mais saudáveis.

“Quando sabem que eu vou lá, fazem algo mais light, como legumes cozidos, carne refogada ou na grelha, sem óleo”, diz. No começo, acharam que ele estava tomando remédio para emagrecer, mas depois viram que foi uma mudança de hábitos.

Segundo o designer – que sempre foi uma criança gordinha, emagreceu 20 kg aos 17 anos e voltou a engordar aos 23 anos, quando casou –, ele precisa se cuidar mais porque tem o “DNA” da gordura, já que toda a família da mãe está acima do peso ou obesa. “Quando todo mundo vai à sorveteria aos domingos, acompanho e fico só conversando”, conta.





Fonte: Do G1

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