O estudante Antonio Hidaka, de 25 anos, afirma que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela aplicação do exame, deveria ter encontrado uma solução para evitar que os estudantes brasileiros, que não tem relação com as questões vazadas, não fossem prejudicados.
"Deveriam ter feito um contrapeso em relação à nota. Se os estudantes conseguiram as questões primeiro, não decoraram. Era para ter sido atribuída uma nota menor para eles nessas questões. Um valor menor, pela metade, para que ninguém fosse prejudicado. Se fosse assim, teriam dado o devido valor ao problema", disse ao G1.
Já o estudante, Leandro Lazari, de 23 anos, concorda com a posição do Ministério da Educação (MEC). "Não acho necessário cancelar. Basta fazer a prova novamente com quem teve acesso às questões. Não é justo 99% dos estudantes brasileiros pagarem pelo erro de 1%", afirmou.
Questionado se faria o Enem novamente, Leandro foi enfático. "Eu não faria a prova de novo. Acho desgastante. Tive que almoçar dois dias na escola em que fiz a prova", contou lembrando do horário de verão.
Outro estudante que não concorda com a anulação das questões do Enem é Rafael Pessotto, de 20 anos. Ele concluiu o ensino médio há três anos e, durante esse tempo, vem se preparando para ingressar na universidade pública.
"Só uma escola está envolvida. Tem muita gente que estudou muito. Não há garantia que vamos conseguir a mesma nota se tiver que fazer outra prova", concluiu.
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Estudantes afirmam que anulação da prova do Enem prejudica inscritos. Justiça Federal do Ceará anulou 13 questões na segunda-feira (31).
"Não é justo pagar pelo erro de poucos no Enem", afirmam alunos do AM
Estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Amazonas, entrevistados pelo G1, afirmam ser injusta a anulação de questões para cerca de quatro milhões de inscritos em todo o Brasil.
Fonte:
Do G1 AM
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