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Segunda - 31 de Outubro de 2011 às 10:40
Por: Romilson Dourado

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O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, executivo Pedro Nadaf, é enfático em diz que, sem a política de incentivos fiscais, que vive na pauta dos deputados e nas vozes da oposição que se manifestam contra, Mato Grosso estaria hoje 20 anos atrasado em seu desenvolvimento socioeconômico. Destaca que 280 empresas já receberam incentivos, que superam a R$ 10 bilhões, ao longo da implantação, gerando cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos. Destas que têm direito aos incentivos, 35% estão concentradas em Cuiabá e Várzea Grande.

Para Nadaf, ao invés de alguns setores, motivados por questões políticas, levantarem críticas aos incentivos, poderiam avaliar a situação por outra ótica.

Explica que incentivo é uma calibragem para compensar as distâncias e deficiências logísticas e também as dificuldades de se chegar aos portos e mercado consumidor, que estão nas regiões Sul e Sudeste. Na prática, o governo define, entre os critérios, redução no percentual de ICMS que a empresa vai pagar para motivá-la a se instalar em Mato Grosso, sob pena de, em meio a chamada guerra fiscal, perdê-la para outras Unidades da Federação.

Essas indústrias que ganham incentivos fiscais, pondera o secretário, trazem outras que não são incentivadas tributariamente. São fornecedoras em geral. Ele cita o exemplo da Sadia. Com ela, vieram se instalar em solo mato-grossense uma fábrica de saquinhos para embalagem do frango, e outras de insumos e de manutenção para as máquinas da indústria.

Agregar valor

Pedro Nadaf explica que as exportações do Estado, que sustenta o ranking de campeão nacional em produção de soja e algodão e em rebanho bovino, no final de 2002 somaram R$ 1,9 bilhão e a expectativa é de fechar o exercício de 2011 com R$ 9 bilhões, um aumento de 400% em 9 anos. No caso da produção primária, o aumento neste período deve ficar em apenas 30%. Qual é a mágica? Ele observa que o algodão já está sendo transformado em óleo e biodiesel com alta densidade de proteína. Destaca que essa agregação de valores tem o componente iniciado com a chegada de indústrias que, de certo modo, foram incentivadas a se instalar sob incentivo governamental. Em 2002, o Estado exportava 85% da soja in natura e hoje a matriz foi invertida, tanto que a oleaginosa que deixa Mato Grosso in natura não chega a 15%.





Fonte: Rdnews

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