O resultado do exame ainda apresentou que o engenheiro não morreu de causas naturais, nem por violência. O diretor do IML afirmou que o corpo chegou ao Brasil preservado por substâncias que evitam uma maior decomposição. Essas próprias substâncias podem ter afetado o resultado da necropsia. Amostras de tecidos do corpo do mineiro foram colhidas antes de ele ser encaminhado para o Brasil. E outras conclusões serão possíveis assim que o resultado da avaliação do material que está sendo feita no Peru for divulgado.
A mulher do engenheiro, Fátima Bittencourt, disse que acredita que eles foram levados para uma emboscada. E que o local em que estavam era perigoso e, por sua vez, não eram acompanhados por guias, somente por dois peruanos, também técnicos. A família do mineiro ainda informou que um laudo divulgado nesta quarta-feira (31) já havia demonstrado inconclusão para a causa da morte. Eles ainda aguardam o resultado dos exames feitos no Peru.
Fátima Bittencourt falou que espera mais empenho do governo brasileiro e da empresa do marido, Leme Engenharia, no esclarecimento das mortes. Já a empresa afirmou que aguarda o término das investigações para se manifestar.
O mineiro foi encontrado morto no dia 27 julho, junto a um geólogo paulista, Mário Gramani Guedes, em uma estrada de terra no distrito de Pión, próximo a Cordilheira dos Andes. Os dois tinham ido realizar uma expedição no Centro-Norte do país para analisar a área onde será construída uma usina hidrelétrica. De acordo com a empresa, os dois se afastaram da equipe durante um trabalho de campo.
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