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Nacional
Segunda - 29 de Agosto de 2011 às 10:33

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Reprodução/TV Bahia
Imagem do barco no domingo pela manhã
Imagem do barco no domingo pela manhã
O veleiro que se desprendeu da atracação de um cais no bairro do Comércio, em Salvador, no domingo (28), permanece no mar da Barra nesta segunda-feira (29) e atrai a atenção de curiosos. Por volta das 10h, banhistas se aglomeravam ao redor da embarcação, que está encalhada nas pedras entre o monumento do Cristo e o Farol da Barra.

De acordo com Marcelo Procchini, especialista em manutenção náutica e amigo dos proprietários, uma nova tentativa de retirada da embarcação será realizada às 13h desta segunda. “Ontem [domingo] não foi possível retirá-lo por conta das condições da maré baixa. A embarcação já está muito danificada e, se não conseguirmos novamente, ela poderá até ser desmontada”, explica.

Prochinni diz que o veleiro, cujo nome é ‘Salmo 33’, se desamarrou por volta das 4h do domingo, percorreu à deriva o Comércio até o Rio Vermelho e depois voltou para a Barra. “Ele estava vazio, totalmente desgovernado”, diz.

A proprietária do barco, a dentista Sônia Tonussi, conta que o barco fica estacionado próximo ao Mercado Modelo, em uma coita (bloco de concreto no fundo do mar), como os demais, e que só soube que ele estava à deriva através da ligação de uma amiga, que passava pela Barra por volta das 9h do domingo. “A Capitania dos Portos soube no começo da manhã e não nos avisou. Ele está completamente danificado, é perda total”, diz. Ela afirma ainda que morou por sete anos no veleiro e já navegou com ele por toda a costa brasileira.

A embarcação tem 12 anos, não tem seguro, e o preço atual de mercado está na média de R$ 100 mil, conforme explica Nelson Tonussi, marido de Sônia. "Era uma aventura, queríamos sair no mundo de barco, mas o sonho acabou", lamenta.

De acordo com a tenente Fernanda Barbosa, da Capitania dos Portos, está sendo aberto um inquérito para investigar as causas do acidente. Segundo a oficial, a partir da decisão da autoridade responsável pelo julgamento, poderá ser comprovado um auto infracionário, com possibilidade de multas para os responsáveis. Ainda de acordo com a tenente, a retirada da embarcação é de inteira responsabilidade do proprietário.





Fonte: Do G1 BA

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