Estado empregou 243 mil trabalhadores entre janeiro a julho de 2011. Somente em julho, saldo foi de 4,5 mil empregos mantidos
Saldo de empregos em MT é de 35,9 mil vagas no acumulado do ano
Mato Grosso empregou 243,1 mil trabalhadores no acumulado deste ano. O saldo de empregos teve um superávit de 35,9 mil empregos, considerando que nos sete primeiros meses foram demitidos 207,2 mil trabalhadores.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MTE), apontam que o saldo deste ano superou em 30% o resultado registrado entre janeiro e julho do ano anterior, quando a diferença entre os contratados e demitidos foi de 27,6 mil postos de trabalho. Esse é um segundo aumento observado desde 2009, quando o saldo foi de 17,9 mil vagas.
O levantamento também mostra que em julho o estado contratou 33,1 mil trabalhadores mas demitiu 28,6 mil pessoas, pontuando com saldo de 4,5 mil empregos. O setor da agropecuária influenciou este cenário, acrescento 1,6 mil trabalhadores no saldo de empregos do mês. O segmento rural foi responsável por contratar 6,8 mil e demitir 5,2 mil trabalhadores. Outra atividade em ascensão é a construção civil que empregou 4,2 mil e demitiu 3 mil pessoas. O saldo, neste caso, é de 1,1 mil postos de trabalho.
O economista Fernando Tadeu Borges analisa que o aumento no número de pessoas que ficaram no mercado trabalho é em decorrência ao bom desempenho da economia do estado. Ele revela que o cenário positivo alivia a pressão exercida pela crise internacional. Conforme Borges, em Mato Grosso, o crescimento da agropecuária eleva os índices de outros setores, como no comércio. Por outro lado, ele alerta para o excesso de otimismo. “É preciso ter cautela mesmo quando a economia está crescendo”.
Os dados do Caged mostram ainda que todos os setores tiveram saldos positivos. No comércio, 637 vagas foram preenchidas em julho. Os resultados também foram satisfatórios nos setores de serviços e industria de transformação, em que a diferença de demissões e contratações pontuou em, respectivamente, 513 e 448 postos de trabalho.
Municípios – Com saldo de 1 mil empregos, Cuiabá ocupou a primeira colocação no raking estadual. A cidade empregou 8,1 mil trabalhadores mas demitiu 7,1 mil em julho deste ano. Na sequência, Primavera do Leste com saldo de 345 vagas e Várzea Grande com 304 trabalhadores mantidos no mercado de trabalho.
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