Assentados buscam apoio do deputado Zé Domingos para industrialização de produtos

Os vereadores Vanzella (DEM) e Jaburu (PSB) estiveram reunidos na manhã da última sexta-feira (16) com o deputado estadual Zé Domingos e pequenos produtores do Projeto de Assentamento Jonas Pinheiro – Poranga, dentre eles os presidentes da Aprocel – Associação dos parceleiros do PA, Antônio Paulo e da Coopercel - Cooperativa de Produtores do Vale do Celeste, Alcídio de Arruda.

O deputado foi questionado sobre a regularização fundiária, sobre a possibilidade de comercialização dos produtos cultivados no assentamento e da busca de recursos para viabilizar a verticalização da produção, através da agregação de valor. “Hoje conseguimos provar que o assentamento produz em escala grande e por isso precisamos industrializar nossos produtos e tentar agregar valor a nossa matéria prima, para dar uma vida mais digna aos assentados”, explica o presidente da Aprocel, Antônio Paulo.

De acordo com ele, o assentamento produz hoje em torno de mil quilos de pepino/dia e já existe contrato com empresa de Sinop para entrega de até 30 toneladas/mês de maracujá. A Poranga possui aproximadamente 20 mil pés de maracujá e 30 mil pés de graviola.

Conforme Antônio Paulo, o deputado deverá fazer emenda parlamentar para aquisição de maquinário ou aparelho desativado para ser destinado ao assentamento. “Já queremos dar início a procura de uma indústria para nossa matéria prima. Com a união da Aprocel e a Coopercel conseguimos unir também forças partidárias, em busca desse ideal”.

O deputado deixou claro que a partir do momento que a prefeitura definir um nome para assumir a Secretaria Municipal de Agricultura dará todo o apoio necessário para alavancar o fortalecimento da agricultura familiar nos assentamentos do município. “A prefeitura ainda precisa resolver essa questão que considero muito importante. A partir disso, vou me colocar a disposição, através da Assembléia Legislativa, para fazer todos os encaminhamentos necessários e possíveis, desde a busca de corretivo da acidez do solo até a busca de uma empresa âncora que possa comercializar inicialmente a produção. Vamos trabalhar também com uma sobra de recurso para viabilizar uma pequena indústria para agregar valor a produção”, garantiu Zé, lamentando que o assentamento, que poderia ser referência no Estado, está ainda engatinhando, após seis anos de sua fundação.