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Economia
Sexta - 09 de Outubro de 2009 às 12:41
Por: Rosana Vargas

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A Acrimat já começou um trabalho de conscientização junto aos produtores, alertando que a responsabilidade é de todos para imunizar 26 milhões de cabeças de gado.

Cuiabá (MT) 09 de outubro de 2009 – Os pecuaristas de Mato Grosso se preparam mais uma vez para vacinar seu gado contra a febre aftosa. A segunda etapa de vacinação será no mês de novembro, para animais de todas as idades. “Conclamamos os pecuaristas para fazer a principal lição de casa que é proteger sua propriedade e o estado, de uma doença que interfere diretamente nos mercados interno e externo, e sabemos que isso vai acontecer, pois o Mato Grosso está há quase 15 anos sem registro de aftosa”, disse o vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso - Acrimat, José João Bernardes. Ele alerta principalmente os produtores que estão nos chamados pontos de estrangulamento, onde existe dificuldade em relação ao deslocamento do produtor rural até a sede do município para comprar a vacina e fazer a comunicação após a vacinação, além do armazenamento do produto, que tem de ser mantido em temperatura entre dois e oito graus Celsius. “Isso ocorre principalmente em assentamentos rurais e em áreas indígenas e o nosso estado tem o maior número de assentamentos”, disse Bernardes.

No ano passado a vacinação contra a febre aftosa realizada em novembro de 2008 atingiu o índice de 99,66% de cobertura vacinal em Mato Grosso, uma abrangência de 25,93 milhões de bovinos imunizados num total de 26,02 milhões de cabeças existentes no estado. “Temos certeza que os números serão positivos mais uma vez, pois na primeira etapa de vacinação deste ano de bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade, Mato Grosso alcançou o maior índice de sua história com 99,72%, na cobertura vacinal contra a febre aftosa”, lembrou o vice-presidente da Acrimat.

A Acrimat já começou um trabalho de conscientização junto aos produtores, alertando que “o prejuízo é de todos se algum caso for registrado”, destacou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Ele disse que “é dever do produtor a conscientização de vacinar”. Para atender todo Mato Grosso, a Acrimat conta com representantes eleitos pelos produtores em oito grandes regiões: Centro Sul, Médio Norte, Noroeste, Nordeste, Norte, Oeste, Sudeste e Arinos. Vacari alerta que “os pecuaristas que não participaram da campanha voluntariamente serão autuados e os animais vacinados com supervisão do Instituto de Defesa agropecuária de Mato Grosso – Indea”.

Mato Grosso começou este ano a realizar apenas duas etapas de vacinação contra a febre aftosa, antes eram três etapas. A partir desde ano é realizada uma vacinação em maio para animais de 0 a 24 meses e outra em novembro para animais de todas as faixas. Somente 80 mil das 26 milhões de cabeças de bovinos no Estado, presentes ao longo da área de fronteira com a Bolívia, continuam com três etapas, vacinando seu rebanho também em fevereiro. Fazem parte desse caso, as propriedades que estão na faixa de 15 quilômetros da fronteira com a com a Bolívia, por serem consideradas de instabilidade e vulnerabilidade sanitária para o gado brasileiro.

Febre Aftosa

Febre Aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa, atinge os animais biungulados (casco fendido), bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, cervídeos, suídeos entre outros.Caracteriza-se pela formação de vesículas (bolhas) e ulceras (erosões) na mucosa oral e nasal, na teta e entre os cascos.

A enfermidade é causada por um vírus que se dissemina rapidamente pelo meio ambiente, através do contato com objetos (ferramentas, botas, veículos, ar e água.) e animais infectados.





Fonte: Assessoria de Imprensa da Acrimat

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