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Internacional
Segunda - 27 de Abril de 2009 às 05:22

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O presidente do Equador, o socialista Rafael Correa, foi reeleito para um novo mandato, até 2013, no primeiro turno das eleições gerais no país, obtendo mais de 50% dos votos válidos neste domingo (26), segundo resultados de pesquisas de boca-de-urna.

De acordo com os levantamentos, Correa, líder do Movimento Aliança País, obteve entre 54% e 56% dos votos, seguido pelo ex-presidente Lucio Gutierrez, do partido Sociedade Patriótica 21 de Janeiro (PSP), com uma percentagem entre 19% e 31%.

As pesquisas de boca-de-urna também concedem uma maioria de 61 cadeiras - de um total de 124 - ao Movimento Aliança País.

A ONG Participação Cidadã, autorizada a realizar uma contagem rápida de votos, outorgou a Correa 51% dos votos.

De acordo com os primeiros resultados divulgados por esta ONG, em segundo lugar ficaria o ex-militar e ex-presidente Lúcio Gutiérrez, com 30,7%, enquanto Álvaro Noboa, o magnata que tentou pela quarta vez chegar à Presidência do Equador, teria recebido 9,7% dos votos.

Com esse resultado, Correa evita eventual segundo turno com Gutiérrez, previsto para o dia 14 de junho.

A lei eleitoral equatoriana diz que um candidato presidencial pode obter o cargo no primeiro turno caso obtenha a metade dos votos válidos mais um ou então com 40% do eleitorado a seu favor, mas com uma diferença de dez pontos percentuais sobre o segundo colocado.

Correa disse ter conseguido "vitória esmagadora". "Minhas primeiras palavras são de profundo agradecimento ao povo equatoriano dentro e fora da pátria (...) por essa vitória esmagadora", disse Correa em entrevista à imprensa, na cidade de Guayaquil.

"Retomaremos nossa origem neste dia histórico: estamos aqui pelos pobres, não somos excludentes (...), e temos bem claro na mente: nossa opção preferencial é pelos mais pobres deste país e o nosso compromisso é erradicar a miséria", disse.

As seções eleitorais fecharam às 19h (horário de Brasília) em todo o país. No total, 10,5 milhões de eleitores foram convocados às urnas no quarto processo eleitoral no país, nos últimos dois anos e meio, e o primeiro sob a atual Constituição, aprovada em referendo em setembro.

Além do presidente, foram eleitos os ocupantes para cerca de 6.000 cargos, entre governadores e conselheiros municipais (vereadores) e provinciais.





Fonte: Do G1, com informações de agências

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