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Internacional
Quinta - 09 de Abril de 2009 às 13:47

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O premiê italiano, Silvio Berlusconi, aumentou para 100 milhões de euros (cerca de R$ 287 milhões) a verba federal destinada a ajudar os sobreviventes do devastador terremoto que atingiu a região de Abruzzo (centro) no último dia 6. Segundo os dados da Defesa Civil, o terremoto --que foi seguido por mais de 400 tremores-- deixou ao menos 279 mortos, entre eles 20 jovens menores de 16 anos.

O terremoto devastou a cidade medieval de Áquila e destruiu cerca de 905 das construções da vila de Onna. Segundo a Defesa Civil, cerca de 10 mil edificações foram danificadas e 17 mil estão desabrigados.

Berlusconi, que decretou emergência nacional e despachou milhares de soldados à região, presidiu nesta quinta-feira uma reunião do gabinete em Roma destinada a liberar verbas e benefícios fiscais para as comunidades afetadas. Ele afirmou que a reconstrução da região afetada deve custar bilhões de euros.

As primeiras estimativas dão conta de prejuízos de até 3 bilhões de euros (R$ 8,6 bilhões) na região, que vive do turismo, da agricultura e de negócios familiares. O impacto sobre o PIB da Itália, de 2 trilhões de euros (R$ 5,7 trilhões), deve ser limitado.

No quarto dia de tarefas de remoção de escombros na região de Abruzzo, o premiê confirmou que foi decidido suspender o pagamento das hipotecas e das despesas domésticas das vítimas da tragédia.

Ajuda estrangeira

Berlusconi, que disse que restam poucos desaparecidos, mudou o tom e mostrou-se disposto a receber ajuda de países estrangeiros para a reconstrução dos edifícios públicos derrubados pelos tremores de terra.

"Dissemos a todos [os governantes] que nosso país bastava por si mesmo sobre as ajudas, mas relançamos nossa ideia de fazer convergir sua ajuda na reconstrução de edifícios públicos, aos quais será dado o nome do país que se interessar na reconstrução", disse.

"Será feita uma lista de vários bens e cada um poderá intervir segundo sua vontade."

O premiê negou que os alimentos estejam acabando na região atingida pelo terremoto e que tenha havido fenômenos especulativos nos preços, em um dia no qual os principais supermercados de Abruzzo voltaram a abrir suas portas.

"Insisto para que não sejam enviadas mercadorias, porque não temos necessidade, e insisto para que haja uma contribuição econômica", afirmou Berlusconi.

"Esta manhã, iniciamos a discussão sobre as medidas a adotar. Os ministros irão a Abruzzo não para passear, mas para missões operativas. Está sendo preparado um decreto que aprovaremos após a Semana Santa", acrescentou, em referência à norma extraordinária para estabelecer fundos de ajuda à região central italiana.

Com agências internacionais





Fonte: Folha Online

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