Queda do PIB foi "muito grande", mas não vai afetar crescimento do país, diz Dilma
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou ontem que o PIB (soma das riquezas do país) encolheu 3,6% entre o quarto e o terceiro trimestre do ano passado, como efeito da crise global. No mesmo dia, o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, Mantega, afirmou que "ficou difícil" alcançar a meta de 4% traçada anteriormente pelo governo.
Dilma disse hoje que o governo aproveita a crise financeira para criar oportunidades, ampliando as frentes de exportação, a exemplo do setor petrolífero, onde o Brasil passou de importador para exportador, e da indústria naval. "Por que a industria naval está 'bombando' [crescendo muito], como dizem os jovens? Porque nos temos para onde vender", disse ela, acrescentando que as exportações do setor de derivados de petróleo também devem crescer, com mais vendas externas de diesel.
Para vencer os impactos da crise, a ministra afirmou que a alternativa é investir recursos nos programas já em curso pelo governo: o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Bolsa-Família, considerado prioritários pelo Palácio do Planalto. Dilma discursou para a bancada nordestina do Congresso.
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