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Quinta - 12 de Fevereiro de 2009 às 10:46
Por: Débora Siqueira

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Vinte e oito municípios de Mato Grosso tiveram os recursos do Fundo de Desenvolvimento Florestal do Estado de Mato Grosso (MT Floresta) aplicados nos anos de 2007 e 2008, o equivalente a R$ 6,1 milhões. O programa auxilia na viabilização de projetos de reflorestamento e viveiros de mudas de essências florestais nativas e comerciais. Além disso, o MT Floresta é fundamental na recuperação das áreas degradadas e matas ciliares.

“Na cadeia da cultura da seringueira, por exemplo, o programa promove o reflorestamento estimulando a atividade comercial e valorizando o aspecto social atendendo as famílias de pequenos produtores rurais”, explica o superintendente de Desenvolvimento Florestal da Seder, Rogério Monteiro Costa e Silva.

São três áreas de atuação em que os recursos são aplicados. Nos dois anos foram aplicados R$ 31,005 mil em pesquisas. Na recuperação de área degradada e mata ciliar (viveiros), o Conselho Gestor do MT Floresta aprovou projetos no valor de R$ 377,531 mil, atendendo 1.653 famílias. Mas a maioria do recurso foi destinada na atividade de desenvolvimento econômico, totalizando R$ 5.740 milhões beneficiando 1.019 famílias de produtores rurais.

Um dos projetos de grande abrangência é o de Recuperação e Conservação de Áreas de Preservação Permanente (APP) da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai. Mais de 20 municípios cortados pela bacia do Paraguai, começando pela nascente do rio entre os municípios de Diamantino e Alto Paraguai, serão atendidos. As APPs da sub-bacia dos rios São Lourenço e Alto Taquari também serão recuperadas. Este é o projeto de autoria da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e Ministério Meio Ambiente (MMA) no total de R$ 1,7 milhão.

O projeto de pesquisa da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) nas cidades de Sinop e Juína intitulada “Estudo de Sementes, Mudas e Comportamento Silvicultural de Espécies Nativas com Potencial Madeireiro”, pleiteou recursos no valor de R$ 1,213 milhão.

No ano passado, três prefeituras requisitaram recursos do MT Floresta e foram atendidas. A Prefeitura Municipal de Gaúcha do Norte quer implantar 200 hectares da cultura de seringueira, beneficiando 100 agricultores no valor de R$ 856 mil. Já a Prefeitura Municipal de Colíder pretende a mesma coisa, só que numa área de 100 hectares beneficiando 50 famílias. O valor pedido é de R$ 428 mil. A Prefeitura Municipal de Carlinda solicitou o valor de R$ 132,662 mil para projeto “Agrofloresta para Carlinda”, implantação de sistemas agroflorestais em pequenas propriedades rurais.

Os projetos foram aplicados nas cidades de Água Boa, Campo Verde, Colíder, Conquista D´Oeste, Curvelândia, Denise, Dom Aquino, Gaúcha do Norte, Juruena, Juína, Nossa Senhora do Livramento, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Nova Santa Helena, Novo Horizonte do Norte, Pontes e Lacerda, Porto dos Gaúchos, Primavera do Leste, Querência, Rondonópolis, Rosário Oeste, Reserva do Cabaçal, Santa Cruz do Xingu, Santo Antônio de Leverger, São José do Rio Claro e São José dos Quatro Marcos.





Fonte: Assessoria Seder

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