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Politica Brasil
Quarta - 26 de Novembro de 2008 às 14:40
Por: Rubens de Souza

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Com os Democratas na oposição, o caminho está aberto para formação do quadro eleitoral de 2010. Na composição, segundo articuladores do DEM, o PMDB poderia indicar a candidata a vice da chapa a ser encabeçada por Jaime Campos. O nome mais provável é a de ex-deputada Tetê Bezerra, esposa do deputado Carlos Bezerra, que seria candidato a reeleição. A composição ainda inclui o vice-governador Silval Barbosa para uma vaga ao Senado Federal. Na outra vaga, o nome mais forte seria da deputada federal Thelma de Oliveira, viúva do ex-governador Dante de Oliveira.

Os estrategistas democratas contam, evidentemente, com resistências. Inclusive dentro do próprio PSDB, que articula o projeto da candidatura de Wilson Santos, atual prefeito de Cuiabá, ao Governo do Estado. A exemplo do que fez na reeleição, Wilson nega que seja candidato e “empurra” a preferência para Thelma de Oliveira. O prefeito jura de pés de juntos que ficará até o último dia do seu mandato – o que não “bate” com o projeto do vice eleito Francisco Galindo, que fala em abdicar da condição de deputado estadual.

Na última vez que falou sobre as pretensões do prefeito de Cuiabá disputar o Governo em 2010, Jaime Campos disse que não via problemas. Contudo, estaria apostando na “intervenção” do PSDB nacional, que deseja garantir a eleição de José Serra, que pagaria a fatura do apoio.

As articulações e definições dos Democratas, a rigor, significam o ponto de partida do jogo sucessório – que, a rigor, está bem adiantado. Ele foi precipitado, na verdade, com as eleições municipais. Precisamente, com a colocação pelo governador Blairo Maggi do economista Luís Antônio Pagot, atual diretor-presidente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura (DNIT), como candidato a sua sucessão. Com ênfase na disputa pelo controle da Prefeitura de Várzea Grande, a dupla Maggi-Pagot se pôs a derrotar os Campos em sua própria casa: estava consumado o fim de uma aliança política iniciada ainda no começo de 2002, quando Jaime, Roberto França e Percival se juntaram para tentar “derrubar” o Governo de plantão, Dante de Oliveira, e seu candidato a sucessão, o então senador Antero de Barros.





Fonte: 24 Horas News

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