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Nacional
Terça - 29 de Janeiro de 2008 às 20:57

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O ministro da Justiça, Tarso Genro, determinou à Polícia Federal que tome o depoimento do ex-agente uruguaio Mário Neira Barreiro. Preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Charqueadas (RS) por assalto, Barreiro afirmou ter participado de uma operação para assassinar, por envenenamento, o ex-presidente João Goulart, o Jango, morto em 1976.

Caso ele confirme as declarações, publicadas na imprensa, a PF abrirá um inquérito e reabrirá as investigações sobre a morte de Jango. "Se houver algum fundamento no que ele diz, é dever de ofício nosso investigar e o faremos sem qualquer constrangimento", afirmou o diretor-geral da polícia, Luiz Fernando Corrêa.

A ordem para interrogar Barreiro foi dada por Corrêa nesta terça-feira (29) ao superintendente da PF no Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann.

Já o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmou que não é de sua competência investigar a informação de que o governo brasileiro teria ordenado ou contribuído para um atentado contra o ex-presidente.

O procurador ainda está avaliando para qual foro de primeira instância - e de qual estado - deverá encaminhar o assunto para ser investigado. A informação oficial sobre a causa morte de Jango foi a de um ataque cardíaco.

O filho do ex-presidente, João Vicente Goulart, encaminhou à Procuradoria Geral um pedido de investigação da veracidade da declaração do uruguaio Mario Barreiro Neira.




Fonte: G1

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