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Nacional
Segunda - 28 de Janeiro de 2008 às 20:00

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O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp disse nesta segunda-feira (28) que as companhias aéreas podem estar apostando na lentidão da justiça para, ao invés de fazer acordos com consumidores, preferir responder a ações judiciais.

Dipp coordena os juizados especiais, instalados há três meses em cinco aeroportos: Internacional Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Internacional de Cumbica (Guarulhos) e Congonhas, em São Paulo, e Juscelino Kubitschek, em Brasília.

O grupo de trabalho notou que houve uma redução no número de acordos desde que os juizados começaram a funcionar. “A resposta não é tão rápida quanto pretendemos. Pode ser que as empresas estejam apostando na demora”, disse o ministro.

Queda

Levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com informações colhidas pelos juizados informa que, dos 9.608 atendimentos à população, houve 1.395 acordos – um índice de 14,51%. Segundo o coordenador dos juizados especiais, o índice de acordos, que chegou a 35% a 40%, caiu para cerca de 10%.

“Isso demonstra que as empresas se acomodaram e preferem responder às ações judiciais”, declarou Dipp.

De acordo com o estudo, as reclamações mais freqüentes são falta de informações por parte das empresas, atrasos e cancelamentos de vôos, falta de assistência e extravio, violação ou furto de bagagens.




Fonte: G1

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