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Oposição critica loteamento político da Petrobras e estatais do setor elétrico
As nomeações políticas para a Petrobras, Eletrobrás, Eletrosul e Eletronorte que viraram alvo de disputa entre PMDB e PT são criticadas pela oposição. Para o PSDB, o governo está "partidarizando" e "aparelhando" um setor que deveria ser essencialmente técnicos e não político. Os tucanos temem que as indicações estimulem as especulações negativas e levantem dúvidas sobre a eficiência do setor elétrico.
"O que estamos assistindo é o aparelhamento e a partidarização do setor. Isso jamais poderia ocorrer. É necessário colocar um limite nisso. Nós, no Congresso, tentamos, mas nem sempre temos votos. Então é necessário que a sociedade cobre", disse o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP).
Para o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o governo "já passou há muito tempo dos limites" ao aceitar indicações tanto do PMDB como do PT para cargos-chave nas estatais. De acordo com ele, as nomeações políticas não podem contaminar os cargos técnicos porque isso compromete o funcionamento do setor.
"O presidente Lula acertaria mais se fizesse um governo técnico e não ficaria preso aos partidos. Ao nomear políticos há uma ingerência direta dos partidos [políticos] nos setores. O que estimula o mercado de especulações", disse Hauly.
No quinto mandato parlamentar, Hauly afirmou ser impossível um partido querer indicar um determinado nome para uma função específica sem receber benefícios por isso. "Qual o interesse de um partido ao nomear? É para obter benesses, sem fazer esforço", disse ele.
Nesta segunda-feira, é aguardada a decisão do Conselho Administrativo da Petrobras sobre a indicação de Jorge Luiz Zelada para a diretoria Internacional da empresa. Zelada é indicado pelo PMDB.
Nos próximos dias, peemedebistas e petistas aguardam decisões sobre nomeações na Eletrobrás, Eletronorte e Eletrosul.
"O que estamos assistindo é o aparelhamento e a partidarização do setor. Isso jamais poderia ocorrer. É necessário colocar um limite nisso. Nós, no Congresso, tentamos, mas nem sempre temos votos. Então é necessário que a sociedade cobre", disse o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP).
Para o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o governo "já passou há muito tempo dos limites" ao aceitar indicações tanto do PMDB como do PT para cargos-chave nas estatais. De acordo com ele, as nomeações políticas não podem contaminar os cargos técnicos porque isso compromete o funcionamento do setor.
"O presidente Lula acertaria mais se fizesse um governo técnico e não ficaria preso aos partidos. Ao nomear políticos há uma ingerência direta dos partidos [políticos] nos setores. O que estimula o mercado de especulações", disse Hauly.
No quinto mandato parlamentar, Hauly afirmou ser impossível um partido querer indicar um determinado nome para uma função específica sem receber benefícios por isso. "Qual o interesse de um partido ao nomear? É para obter benesses, sem fazer esforço", disse ele.
Nesta segunda-feira, é aguardada a decisão do Conselho Administrativo da Petrobras sobre a indicação de Jorge Luiz Zelada para a diretoria Internacional da empresa. Zelada é indicado pelo PMDB.
Nos próximos dias, peemedebistas e petistas aguardam decisões sobre nomeações na Eletrobrás, Eletronorte e Eletrosul.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/188534/visualizar/
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