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Ministério Público arquiva investigação contra de Matilde sobre racismo
O Ministério Público Federal do Distrito Federal arquivou ontem a representação aberta contra a ministra Matilde Ribeiro (Promoção da Igualdade Racial) para investigar suposto crime de racismo cometido durante entrevista à BBC Brasil, em março de 2007.
Segundo a representação, apresentada pelo Instituto de Cooperação, Desenvolvimento Humano e Social, a ministra teria cometido crime de racismo ao declarar na entrevista que "não é racismo se insurgir contra branco".
No Senegal, Matilde Ribeiro soube da decisão do Ministério Público. Porém, foi seu secretário-executivo Martvs das Chagas, que traduziu a reação causada pela decisão.
"Recebemos com tranqüilidade e normalidade. Nós tínhamos a convicção que uma pessoa com a história e a lisura da ministra jamais cometeria um erro tão crasso", afirmou Chagas.
"O próprio Ministério Público fala por nós. A partir de agora nós acreditamos que as pessoas vão passar a colaborar conosco. É um debate que pertence a todos nós, a luta pela promoção da igualdade racial, que é de todos nós", disse.
A procuradora Lívia Tinôco analisou a íntegra da entrevista à BBC Brasil, a nota de esclarecimento divulgada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a entrevista em que a ministra se reposiciona em relação a suas afirmações e a transcrição da reportagem transmitida pela rádio.
Após analisar o material, procuradora não encontrou elementos que comprovassem a vontade da ministra de "incitar ou instigar" a prática de racismo. Para Tinôco, a transcrição integral da entrevista demonstra que Ribeiro rechaçou a possibilidade de racismo e desaprovou a conduta.
"Ainda que se possa objetar a infelicidade de suas palavras ou o tratamento pouco cuidadoso que possa ter tido na apresentação de suas idéias durante a entrevista, não parece possível avançar para a conclusão da prática da conduta criminosa de incitação ou instigação ao racismo", afirma a procuradora.
Segundo a representação, apresentada pelo Instituto de Cooperação, Desenvolvimento Humano e Social, a ministra teria cometido crime de racismo ao declarar na entrevista que "não é racismo se insurgir contra branco".
No Senegal, Matilde Ribeiro soube da decisão do Ministério Público. Porém, foi seu secretário-executivo Martvs das Chagas, que traduziu a reação causada pela decisão.
"Recebemos com tranqüilidade e normalidade. Nós tínhamos a convicção que uma pessoa com a história e a lisura da ministra jamais cometeria um erro tão crasso", afirmou Chagas.
"O próprio Ministério Público fala por nós. A partir de agora nós acreditamos que as pessoas vão passar a colaborar conosco. É um debate que pertence a todos nós, a luta pela promoção da igualdade racial, que é de todos nós", disse.
A procuradora Lívia Tinôco analisou a íntegra da entrevista à BBC Brasil, a nota de esclarecimento divulgada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a entrevista em que a ministra se reposiciona em relação a suas afirmações e a transcrição da reportagem transmitida pela rádio.
Após analisar o material, procuradora não encontrou elementos que comprovassem a vontade da ministra de "incitar ou instigar" a prática de racismo. Para Tinôco, a transcrição integral da entrevista demonstra que Ribeiro rechaçou a possibilidade de racismo e desaprovou a conduta.
"Ainda que se possa objetar a infelicidade de suas palavras ou o tratamento pouco cuidadoso que possa ter tido na apresentação de suas idéias durante a entrevista, não parece possível avançar para a conclusão da prática da conduta criminosa de incitação ou instigação ao racismo", afirma a procuradora.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/189918/visualizar/
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