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Saúde
Sexta - 30 de Novembro de 2007 às 13:07

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A população de Alto Paraguai está chocada com tamanha falta de competência. Porém, uma tragédia maior pode estar sendo evitada. Infiltrações, rachaduras, sistema hospitalar impróprio e uma séria de outras irregularidades podem ser as causas do fechamento do único hospital municipal do Médio Norte de Mato Grosso: o Dr. Mazarvão de Siqueira.

Nem mesmo levando o nome de um dos melhores médicos da região o hospital conseguiu “salvar” a saúde pública do município. Resultado: o único hospital da cidade foi lacrado por ordem da Vigilância Sanitária do estado de Mato Grosso (Anvisa). Dois agentes acompanhados de policiais militares determinaram o lacramento do hospital que é mantido pela administração do prefeito Umbelino Alves Campos, o Bilu.

No ato do fechamento existiam no hospital duas pessoas internadas que foram retiradas e devolvidas às suas residências, já que informações dão conta de que o município mais próximo, ou seja, Diamantino, que também possui um hospital filantrópico, não tem condições de receber a demanda de Alto Paraguai.

Um pouco da história

O descaso da administração de Alto Paraguai não é de hoje. Bilu, quando foi prefeito da cidade na década de 90, simplesmente vendeu os equipamentos do hospital municipal para um município do Nortão do estado e fechou o local. Após ser eleito como prefeito, Eduardo Gomes recuperou o hospital e o colocou em funcionamento. Passados alguns anos, outros prefeitos assumiram a administração municipal até Bilu retornar ao comando e conseguir novamente fechar o hospital municipal.

Procurado pela reportagem o prefeito não foi localizado e o secretário municipal de saúde estava com o celular desligado.

A promotora de Justiça Regilaine Crepaldi da promotoria de Diamantino deverá manifestar sobre o caso ainda nesta tarde de sexta feira. Maiores informações a qualquer momento.





Fonte: O Divisor

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