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Polícia Brasil
Sábado - 10 de Novembro de 2007 às 15:36
Por: José Ribamar Trindade

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Dois soldados da Polícia Militar tentaram prender um homem suspeito em cima do viaduto da Estação Rodoviária de Cuiabá. Dispararam um tiro, aparentemente desnecessário. A bala saída de uma pistola Ponto-40, de uso exclusivo das Policiais Civil e Militar, acabou atingido a teste do advogado Saulo Augusto caldeira da Rocha Bandeira Bastos, de 27 anos, filho do juiz Realino da Rocha Barros. A vítima, no entanto, escapou por milagre.

A bala entrou no meio da testa. Penetrou por baixo do corro cabeludo. Saiu no meio da cabeça, sem, no entanto, atingir a massa encefálica de Saulo Rocha. A bala entrou pelo pára-brisa do Celta do advogado, que ainda teve o olho esquerdo lesionado por estilhados do vidro.

A cena bala perdida aconteceu por volta das 23 horas de ontem. Uma viatura da Polícia Militar com dois soldados tentou prender Rafael Ribeiro Neves da Cruz, o “Jonny Boy”, de 24 anos, morador do bairro Araés que estaria armado com um revólver calibre 32 com cinco munições intactas.

De repente, um dos policiais militares atirou tentando intimidar “Jonny Boy”, mas a bala se perdeu e foi atingir a testa do advogado Saulo Rocha, que trafegava no sentido centro-Estação Rodoviária de Cuiabá.

“Jonny Boy” foi preso e autuado em flagrante no plantão do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc-Norte0 no bairro Planalto em crime de porte ilegal de arma de fogo. O acusado não disparou nenhum tiro.

Depois de perceber que estava ferido, mas que poderia dirigir, Saulo Ramos foi sozinho para ser medicado no plantão do Hospital São Mateus. Hoje pela manhã, no entanto, depois de receber alta médica, o advogado compareceu ao Cisc-Norte, onde registrou ocorrência.

Saulo Rocha prestou esclarecimento ao delegado Celso Render Gomees, do Cisc-Norte, quando contou com detalhes o trama que passou após levar tiro. “Só percebi que estava ferido um pouco mais a frente, após ouvir um estrondo, um barulho muito alto . Depois eu também notei o buraco no pára-brisa do meu carro”, contou o advogado.

Saulo Ramos, segundo o delegado Celso Gomes, representou criminalmente contra os dois policiais militares que estava na viatura da PM na noite de ontem. Trata-se Carlos Eduardo da Cruz Leitão e Marcioney Antonio Bentes.

“Por muito pouco. Por menos de um milímetro, a bala não atingiu o meio da testa do doutor Saulo, matando-o na hora. Já abrimos inquérito e vamos ouvis os dois policiais nos próximos dias”, afirmou o delegado Celson Gomes.





Fonte: 24 Horas News

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