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Politica Brasil
Terça - 06 de Novembro de 2007 às 13:23
Por: Rubens de Souza

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Por mais que despiste, o governador Blairo Maggi admite que vai precisar fazer pelo menos quatro alterações no seu primeiro escalão até o começo do ano que vem. As alterações serão de caráter eminentemente políticas. Duas delas envolve questões de interesses eleitorais. “Estou aguardando que eles se manifestem” – disse o governador, nesta terça-feira. Devem deixar o Governo: Alexandre Furlan, secretário de Indústria, Comércio e Mineração; João Carlos Ribeiro, de Cultura; Baiano Filho, de Esporte e Lazer; e Valdir Teis, de Fazenda.

A saída de Furlan já vem de longa data. O secretário tem manifestado interesse em deixar o Governo para se dedicar ao Conselho Nacional da Indústria. Primo do ex-ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de Lula, Alexandre está no cargo desde a primeira gestão de Maggi. Este ano mesmo, Alexandre chegou a conversar com o governador sobre a hipótese de deixar o cargo, mas foi aconselhado a esperar o final do ano.

Também não é nova as manifestações sobre a saída de João Carlos Ribeiro e de Baiano Filho. Ambos já admitiram desejo de disputar as eleições do ano que vem. João Carlos quer ser prefeito na cidade de Barão de Melgaço. Já Baiano Filho tentará ser prefeito de Sinop, cidade da região Norte de Mato Grosso. O governador tem reiterado que não gostaria de ter candidatos ocupando pontos principais da administração pública – numa espécie de uso da máquina. Em outras palavras, quem quiser ser candidato, deve deixar o Governo agora.

De todas, no entanto, a saída mais certa é a de Valdir Teis para ocupar a vaga de Ubiratan Spinelli como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Maggi disse na segunda-feira que deverá indicar o secretário – homem de sua restrita confiança – caso a Assembléia Legislativa “decline” por acordo da indicação. A vaga de Teis é também a que tem mais candidatos a secretário: Moisés Sachetti, secretário Especial do Governo; Agostinho Moro, atual secretário de Saúde; e Eder Moraes, presidente da MT Fomento são os mais cotados para ocupar o cargo.

Maggi garantiu que “aguarda” as manifestações dos interessados e que não está preocupado com eventuais substitutos. Até porque as alterações só devem acontecer após o “recesso natalino”. Aliás, evitou o que pode tratar do assunto por entender que qualquer mudança no Governo tem sua zona de atrito, especialmente em função dos interesses dos partidos de sustentação.

O governador também garantiu que não há movimentos por enquanto para substituir Luís Henrique Daldegan, secretário de Meio Ambiente, cuja gestão enfrenta uma CPI na Assembléia Legislativa e com resultados que o deixam vulnerável no cargo. Contrapondo o que muita gente acredita, Maggi sustenta: “Está firme como um jatobá”.





Fonte: 24 Horas News

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