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Esportes
Quinta - 01 de Novembro de 2007 às 00:47

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A expectativa dos torcedores do São Paulo durou apenas 38 minutos. Quando o volante Hernanes abriu o placar no Morumbi, na vitória por 3 a 0 sobre o América, nesta quarta-feira, os mais de 60 mil pagantes que lotaram o estádio e os milhões de fãs pelo País puderam, enfim, iniciar a festa pelo quinto título brasileiro do clube - que se torna, de acordo com a CBF, o recordista de conquistas do Campeonato Brasileiro, pois também soma na sua galeria as taças de 1977, 1986, 1991 e 2006.

Além do título, o São Paulo está classificado para a Copa Libertadores, principal alvo do clube em 2008, e alcançou outra marca: o primeiro brasileiro a disputar o torneio continental por cinco anos consecutivos.

É certo que o clima de final que tomou conta das arquibancadas e a campanha impecável do time do técnico Muricy Ramalho - 22 vitórias e apenas 5 derrotas em 34 jogos - talvez merecessem um resultado ainda mais expressivo no jogo decisivo. Mas o triunfo incontestável sobre a pior equipe do Brasileiro foi mais do que suficiente para consolidar a supremacia são-paulina.

Embalado pela torcida, o São Paulo pressionou de todas as formas, desde o início. Breno avançou pela direita e foi boa opção ofensiva. Mas o time se precipitou, e tentou resolver em lances individuais, sem sucesso, como nos lances do próprio Breno e de Hernanes.

Com seis homens no meio, ficou clara a proposta dos visitantes, de apenas explorarem os contra-ataques. A estratégia potiguar pelo menos dificultou as ações ofensivas dos são-paulinos, que tiveram nos escanteios cobrados por Jorge Wagner a melhor opção - no mais perigoso, a cabeçada de Richarlyson passou perto.

INICIATIVA - Já que estava difícil na troca de passes e os cruzamentos eram deficientes, Hernanes resolveu o problema, num chute forte, de longe. De fora da área, o volante acertou o canto direito do goleiro e inaugurou a comemoração.

Na etapa final, o América-RN só resistiu quatro minutos. Jorge Wagner, novamente destaque do time, cobrou escanteio na cabeça de Miranda, que ampliou.

A vantagem acalmou o São Paulo, que passou a tocar a bola. Diante da fragilidade do adversário, a partida seguiu sem sustos para os campeões - que quase viram Rogério Ceni marcar, em outra falta, defendida por Sérvulo. Numa trama perfeita, Souza, que substituiu Júnior, levantou para Dagoberto, que, de cabeça, fechou o placar.





Fonte: AE

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