Stephanes: economia cresce e preço dos alimentos sobe

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, participou ontem, na Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha, do seminário "Excelência competitiva do agronegócio brasileiro: food, feed and fuel". Ao falar sobre as perspectivas do agronegócio no Brasil, o ministro voltou a comentar os fatores que provocam a alta dos preços dos alimentos. De acordo com o ministro, a economia mundial está crescendo por um período mais longo e as populações dos países em desenvolvimento como China, Rússia e Índia, estão consumindo mais alimentos.

Ele disse que há mais motivos para a alta dos preços. "Os países começaram a produzir energia com base em alimentos. Por fim, problemas climáticos estão afetando a produção de alguns países, o que faz com que os estoques estejam em flutuação", completou. "Nesse caso, países como o Brasil que têm um território grande, são beneficiados porque podem produzir para atender às demandas desses mercados", completou.

De acordo com Stephanes, o agronegócio brasileiro vive uma boa fase. "O Brasil tem crescido a uma taxa anual de 5% e é extremamente eficiente em termos de produção agrícola. Estamos aproveitando bem esse momento", avaliou. Quando questionado sobre os resultados da sua missão oficial à Europa, Reinhold Stephanes afirmou que não seriam imediatos. "Essas visitas promovem a qualidade dos produtos do Brasil na União Européia. Estamos aqui com o objetivo de dar segurança e garantia da seriedade com que o Brasil controla sua produção", explicou.

Ao fim do seminário, o ministro Stephanes assinou protocolo de intenções para inauguração do Centro de Competência do Agronegócio Brasileiro, em parceria com o Escritório de Projetos Mercosul em Frankfurt, subsidiária da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo. As atividades do centro têm o objetivo de facilitar a promoção do agronegócio brasileiro no mercado da Alemanha e no mercado da Europa, promover cooperação estratégica e difundir oportunidades de negócios e investimentos. As informações são da assessoria de imprensa do ministério.